Os 11 Melhores Animes da temporada Janeiro 2021

Essa é a hora de falar dos destaques da temporada. Ou pelo menos aqueles que foram os menos piores.

PODCAST: Comentando animes da temporada de janeiro 2021.

Essa é uma listagem dos melhores animes que se encerram na temporada Janeiro/Winter 2021, listados em ordem alfabética, conforme as séries que a redação do site assistiu. Ou seja, não se trata de um ranking. Para cada anime haverá uma mini-review. Ao final deste pot, há uma tabela mostrando o TOP individual de cada redator – uma junção dos destaques/favoritos de cada um.

Não se esqueça de comentar sobre os seus favoritos da temporada ou ainda se esquecemos de assistir algo legal!

Veja outros os posts de Melhores Animes de temporadas passadas.

Beastars 2nd Season

Material de Origem: Mangá
Gêneros: Drama, Slice of Life, Escolar
Direção: Shinichi Matsumi (Houseki no Kuni, diretor de episódio de Houseki no Kuni, Shingeki no Bahamut Genesis)
Roteiro: Nanami Higuchi (Kimi Dake Ni Motetainda, Beastars, BNA)
Design de personagens: Nao Ootsu (Beastars, Monster Strike The Movie)
Estúdio: Orange (Houseki no Kuni)
Episódios:
PV1

Sobre: Segunda temporada. Em um mundo povoado por animais antropomórficos, herbívoros e carnívoros coexistem, a vida escolar é cheia de esperança, romance, desconfiança e incertezas para os adolescentes da Escola Cherryton. O personagem principal é Legosi, um Lobo, membro do clube de drama. Apenas de sua aparência assustadora, ele tem um coração bem gentil. Por boa parte de sua vida, ele sempre foi objetivo de medo e ódio pelos outros animais, e ele já se acostumou com esse estilo de vida. Mas logo, ele acaba se envolvendo mais com seus colegas de classe que tem suas próprias porções de inseguranças e tem suas vidas escolares mudando lentamente.

Mini-Review (Gapso): A 2ª temporada de Beastars começa muito mais morna do que sua anterior, estabelecendo o contato de Legoshi com os estranhos eventos que cercam a carnificina na escola em meio a episódios muito mais cotidianos de sua vida escolar. O segundo ato da série, no entanto, engata para os finalmentes, conforme o clima da narrativa fica mais obscuro e agressivo; apenas os episódios finais, muito bem executados, reproduzem aquela mesma abordagem e textos teatrais, seus dramas turbulentos e quase épicos sobre o lobo em crise por ser um carnívoro; refletindo como jovem adulto ingressando em uma sociedade nada unida que resume-se aos “carnívoros e os outros”. Ainda é uma boa temporada, principalmente pela profundidade do tema que quer e consegue tocar, embora o ritmo e os melhores episódios estejam ao final.

Horimiya

Material de Origem: Mangá
Gêneros: Comédia, Romance, Escolar
Direção: Masashi Ishihama (P5A, Shinsekai yori)
Roteiro: Takao Yoshioka (Your Lie in April, WORKING!!)
Design de personagens: Haruko Iizuka (Ensemble Stars!, Inu × Boku SS)
Estúdio: CloverWorks (The Promised Neverland, Fugou Keiji, Fate Grand Order Babylonia, Seishun Butayarou)
Episódios:
PV1 PV2

Sobre: Hori é uma colegial normal, mas ela é uma pessoa completamente diferente fora da escola. Na ausência de seus pais ela cuida de seu irmão mais novo. Miyamura um colega de classe dela , ele é um garoto normal, quatro-olhos e meio estranho mas ele também fora da escola tem um segredo. Quando os dois se encontram inesperadamente, descobrem segredos uns dos outros começam a desenvolver uma amizade inesperada.

Mini-Review (Nick): Horimiya me impressionou em algumas frentes, com a mais esperada delas sendo claramente a excelente direção de Masashi Ishihama. Ishihama optou por diminuir consideravelmente seu estilo frequentemente agressivo, empregando, em vez disso, um grande uso de close-up, evocando facilmente momentos de intimidade confessional, aprofundando a sensação de estarmos testemunhando lampejos desprotegidos de personalidade. 

Enquanto isso, a história real demonstrava nuances bem-vinda de caracterização, contornando as batidas dramáticas clichê por meio da disposição de seus personagens de se comunicarem de forma honesta e real. No entanto, em seu ritmo, serpenteava por uma série de vinhetas escolares sem muito tecido conjuntivo ou impulso dramático real. O resultado final não era ruim, exatamente, e na verdade houve muitos momentos agradáveis ​​de personagens, – existem poucas series que, de fato, poderiam se safar com menos danos desse ritmo – mas parecia desconexa, ao mesmo tempo que os deixava em um limbo dramático em relação à estréia rápida. Em vez de estabelecer quaisquer preocupações dramáticas centrais e contínuas, a serie se prendeu em grande parte a conflitos autocontidos, oferecendo constantemente apenas aquele indício de problema no horizonte no final.

Jujutsu Kaisen

Material de origem: Mangá
Gêneros: Ação, Aventura, Histórico
Direção: Hitoshi Nanba (Fate/Grand Order: First Order, Gosick)
Roteiro: Noburo Takagi (Baccano! Durarara!!)
Estúdio: Geno (Kokkoku)
Episódios:
PV1 PV2

Sobre: Em um mundo onde demônios se alimentam de humanos desavisados, fragmentos do lendário e temido demônio Ryoumen Sukuna foram perdidos e espalhados. Se algum demônio consumir partes do corpo de Sukuna, o poder que eles ganham pode destruir o mundo como o conhecemos. Felizmente, existe uma misteriosa escola de feiticeiros de Jujutsu que existem para proteger a existência precária dos vivos dos mortos-vivos! Yuuji Itadori é um estudante do ensino médio que passa seus dias visitando seu avô acamado. Embora ele se pareça com um adolescente comum, sua imensa força física é algo para se ver! Todo clube esportivo quer que ele entre, mas Itadori prefere sair com os párias da escola no Clube de Oculto. Um dia, o clube consegue colocar as mãos em um objeto maldito lacrado, mas mal sabem eles o terror que vão desencadear quando quebrar o selo.

Mini-Review (Léo Medeiros): Jujutsu Kaisen é mais um fenômeno Jump que multiplicou suas vendas de forma absurda ao longo da transmissão da sua adaptação em anime. De fato, ele foi abençoado ao cair nas mãos de Sung Hoo Park, um baita diretor e storyboarder de ação, que soube, ao lado de bons animadores, dar o timming inflamado de que um shounen de porrada como esse clama. E, apesar de conhecido por suas péssimas políticas de trabalho, desta vez o Mappa não parece ter castigado seus trabalhadores com cronogramas desumanos (o episódio 22, por exemplo, teve 3 meses para ser feito segundo uma das animadoras), outro bom motivo para Jujutsu se sobressair. Entretanto, assim como em God of Highschool, Park não se mostrou eficiente em alcançar a integração entre personagens e cenários, culminando em péssimas composições de cena, algumas vezes comprometendo excelentes animações (ainda que alguns diretores de episódio, como os do episódio 13 e 22 terem conseguido driblar esse problema).

Não menos importante, Jujutsu Kaisen conta, sim, com um elenco bem carismático, mas o mundo a narrativa são simultaneamente simples e confusos: a tentativa de Gege Akutami de tornar certas regras mais complexas do que deveriam são infelizes e não fazem mais do que tornar sua obra cansativa pelo excesso de exposição nos momentos mais inoportunos possíveis. Graças a isso, Jujutsu consegue uma façanha impressionante: a de executar um arco de torneio entediante.

O saldo é mais positivo ou negativo dependendo de para onde você olha primeiro. Ainda assim, com seus méritos e terríveis defeitos, Jujutsu é um sucesso, não há como negar.

Kemono Jihen

Material de Origem: Mangá
Gêneros: Ação, Mistério, Sobrenatural
Direção: Masaya Fujimori (Shuumatsu no Izetta, Fairy Tail Movie 1)
Roteiro: Noboru Kimura (Amagami SS, Mondaji-tachi, Seikoku no Dragonar)
Design de personagens: Nozomi Tachibana
Estúdio: Ajia-do Animation Works (Shuumatsu no Izetta, Isekai Maou to Shoukan, Honzuki no Gekokujou)
Episódios:
PV1 PV2

Sobre: Conta a história de um garoto conhecido como Dorota-bou, que é evitado pelas pessoas que o cercam, e Inugami, um detetive que se especializou em ocultismo. A estória começa quando Inugami chega na cidade do garoto para investigar um caso onde vários gados estavam morrendo e seus corpos apodrecendo em apenas

Análise de Kemono Jihen (Léo Medeiros)

Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu 2nd Season Part 2

Material de Origem: Light Novel
Gêneros: Ação, Fantasia, Sobrenatural, Drama, Mistério, Psicológico
Direção: Masaharu Watanabe (ReZero, Grambelm)
Roteiro: MasahiroYokotani (Beelzebub, Hataraku Maou-sama, ReZero)
Design de personagens:
Estúdio: White Fox (ReZero, Akame ga Kill, Girls Last Tour)
Episódios: 12/13
PV1

Sobre: 2ª parte da segunda temporada. O aluno colegial Natsuki Subaru foi invocado de repente para outro mundo enquanto voltava da loja de conveniência. Com a maior crise de sua vida sendo levado a outro mundo e sem sinal algum de quem o tenha invocado, as coisas ficam piores ainda quando ele é atacado. Mas então ele é salvo por uma misteriosa garota de cabelos prateados com um gato fada e Subaru se junta a ela para retribuir o favor. Quando finalmente conseguem uma pista, Subaru e a garota são atacados e mortos por alguém. Subaru então acorda no lugar que foi invocado e percebe que ganhou a habilidade “Retorno Por Morte” e se tornou um garoto inútil que só tem a habilidade de voltar no tempo morrendo. Apesar do desespero, ele pode salvar a garota da morte certa?

Mini-Review (Gapso): A continuação da 2ª temporada de Re:Zero faz muito com pouco; a direção de Watanabe impressiona pelo impacto causado mesmo todos os problemas de produção da White Fox, conseguindo vários climaxes durante o avanço da narrativa e fazendo bom papel no desenvolvimento dos personagens que ganham importância, foco e plano de fundo ao decorrer dessa temporada. Foi um bom fechamento de arco.

Shingeki no Kyojin: The Final Season

Material de Origem: Mangá
Gêneros: Ação, Sobrenatural, Drama
Direção: Yuichiro Hayashii (Dorohedoro, Kakegurui)
Roteiro: Hiroshi Seko (Shingeki no Kyojin, Ajin, Mob Psycho 100)
Design de personagens: Tomohiro Kishi (Dorohedoro, Garo Vanishing Lite)
Estúdio: MAPPA (Dororo, Dorohedoro, Zombieland Saga)
Episódios:
PV1

Sobre: Última temporada. A história de Shingeki no Kyojin gira em torno de uma humanidade que vem sendo exterminada por gigantes. Porém alguns seres humanos estão dispostos a mudar história e formar um exército de ataque aos seres assassinos. É assim que entra Eren, nosso protagonista, que após ver sua mãe ser devorada por um gigante decide que não deixará nenhum deles vivo e buscará sua vingança completa.

Mini-Review (Léo Medeiros): A quarta temporada de Shingeki no Kyojin já começou ofegante devido a troca de estúdio. O anime saiu do WIT para o Mappa e a gente já sabia que o cronograma de produção estava longe do ideal. “A gente”, porque para boa parte do público, distante desse tipo de discussão, era só o anime querido deles, então tinha que ser como era antes não importando as circunstâncias. E se já não bastasse trabalhar sob condições desumanas, parte da staff desta temporada teve que aguentar algo pior do que Eren genocida: xingamento de fã de Shingeki.

À parte disso, o resultado foi bom. Yuuichiro Hayashi e Jun Shishido foram uma baita dupla na direção/storyboard do anime, contando com excelentes companheiros como Daisuke Tokudo (diretor de Owari no Seraph, que fez um ótimo trabalho no episódio 2 de SNK 4) e Teruyuke Omine (bom trabalho no episódio 5 e um excelente trabalho no episódio 11 desta temporada) entre outros nomes. Os titãs em 3D funcionaram, as animações dos equipamentos 3D fizeram falta, mas ainda tivemos boas sequências em 2D em momentos de luta. Enfim, o saldo foi positivo.

Quanto a trama, é controverso esse plot twist da temporada. Gabi e Reiner são os grandes destaques, com um excelente trabalho de personagem e escrita de guerra em cima deles. O Eren finalmente foi alguma coisa depois de muito tempo sendo só um instrumento de Paradis (e isso não significa que ele está certo, ok?). Por outro lado, e isso o próprio Isayama reconhece, Gabi e o povo de Ymir em Marley não são tão carismáticos quanto os personagens que acompanhamos por três temporadas. Além disso, é um pouco estranho o rumo da história, porque é o povo de Ymir de Paradis enfrentando o povo de Ymir de Marley e o Isayama ainda não se mostrou autoconsciente disso. Na verdade, o plano do Zeke é um autogenocídio bizarro. Eu realmente não sei o que pensar sobre isso, ainda mais depois do final do mangá – que eu não li, só tomei pequenos spoilers que me dão uma ideia do que foi e… bem, pareceu ser péssimo.

Enfim. Em janeiro de 2022 teremos a continuação da temporada final e aí vamos ver aonde isso tudo vai dar. Com o Isayama assumidamente desgostoso do final que fez, é possível que tenhamos alterações. 

SK8 the Infinity

Material de Origem: Original
Gêneros: Esporte
Direção: Hiroko Utsumi (Free!, Banana Fish)
Roteiro: Ichirou Ookouchi (Code Geass: Hangyaku no Lelouch, Koutetsujou no Kabaneri)
Design de personagens: Michinori Chiba (Basilisk: Kouga Ninpou Chou, Mobile Suit Gundam: Iron-Blooded Orphans)
Estúdio: Bones (Boku no Hero Academia, Kekkai Sensen)
Episódios:
PV1 PV2

Sobre: Reki, um estudante do segundo ano e patinador , é viciado em “S”, uma corrida de skate downhill altamente secreta e perigosa que acontece em uma mina abandonada. Os skatistas são especialmente selvagens com os “beefs” ou batalhas acaloradas que eclodem nas corridas.

Comentário (Gapso): Skate The Infinity certamente não é um anime para todos, muito embora seja extremamente divertido. Resume-se facilmente a uma série sobre ótimas apresentações de skate, com personagens carismáticos e extravagantes que progridem a narrativa em um tom nada sério, porém épico, de uma diretora que teve a liberdade para explorar todos os conceitos que sempre quisera, com os personagens marcantes e todas aquelas disputas de skate que valem a honra e o amor pelo esporte da prancha. É uma produção impressionante pela quantidade de movimento e sequências bem animadas, uma história que, em último caso, não tem um desfecho que se deva ser levado realmente a sério com seu clímax e vilania, mas que ainda relata um caso de amor e a diversão juvenil de se praticar um esporte que ama com quem se gosta. SK8 é exoticamente bom, bonito e divertido!

Tensei shitara Slime Datta Ken 2nd Season

Material de Origem: Light Novel
Gêneros: Ação, Aventura, Comédia. Fantasia, Drama
Direção: Direção:
Roteiro: Kazuyuki Fudeyasu (Shoujo Shuumatsu Ryokuu, Netjuu no Susume, Monster Musume)
Design de personagens:
Estúdio: 8bit (Grisaia, Rewrite)
Episódios:
PV1 PV2

Sobre: 2ª temporada. Vivendo sozinho sem nunca ter tido uma namorada, aos 37 anos de idade, Mikami está insatisfeito com o quê a sua vida se tornou. Mas, depois de morrer nas mãos de um ladrão, ele recomeça sua vida em um novo mundo como um slime cego com habilidades únicas. Com um novo nome, Rimuru Tempest, ele conhece um novo amigo e começa sua vida de slime em outro mundo com seu crescente número de seguidores.

Comentário (Gapso): O primeiro ato da sequência de Tenshura é muito bom. A nação de Tempest, fundada pela união e diversidade de todas criaturas, exerce agora suas relações exteriores e percebe as consequências pela sua forma de lidar com a realidade; isso faz com que inevitáveis conflitos surjam, exigindo um pouco mais de maturidade na escrita e no rumo narrativo que quer lidar com isso mais adequadamente. Um tom mais sério e maduro faz com que Rimuru cresça como personagem, não sendo somente um idealista que quer que todas as raças vivam em paz sem que nada possa dar errado, mas sim, assume papel de líder, comportando-se como tal, carregando em seus ombros as responsabilidades e consequências, e sobretudo arriscando-se pelo bem do seu país e de seu povo, defendendo-se na guerra do inimigo, mas se colocando também em um papel muito maior pelo pacifismo – sem imediatismo – com a tomada de suas ações. Sabemos, é claro, que no final tudo tende a dar certo em relação aos acontecimentos que cercam o slime; mas a forma como a execução entrega essa aventura, principalmente pelos ótimos textos na reunião do protagonista, e as notórias e honradas batalhas de diversos personagens secundários executam neste ínterim – que não só são bem produzidas mas também alcançam peso e desenvolvimento – fazem desse primeiro ato da 2ª temporada uma execução muito boa e respeitável.

Umamusume: Pretty Derby 2

Material de Origem: Game
Gêneros: Comédia, Esporte, Slice of Life
Direção:
Roteiro:
Design de personagens:
Estúdio: Kai (Mushikago no Cagaster)
Episódios:
PV1 PV2

Sobre: 2ª temporada. Em um mundo muito parecido com o nosso, grandes cavalos de corrida do passado têm a chance de renascer como “garotas de cavalo” – garotas com orelhas e rabos de cavalo, além de sua velocidade e resistência. As melhores dessas garotas de cavalos vão treinar na Tracen Academy de Tóquio, com sorte avançando para a fama e fortuna como pilotos e ídolos. Special Week, uma garota do campo que trabalhava no colégio, acabou de ser transferida para Tracen e está determinada a cumprir a promessa que fez à mãe de se tornar a melhor garota de cavalos do Japão. No caminho para a escola, ela faz um pit stop na pista de corrida e instantaneamente se apaixona pelo estilo de Silence Suzuka, ficando determinada a correr na mesma equipe que ela.

Review de UmaMusume Pretty Derby 2 (Wendel)

VladLove

Material de Origem: Original
Gêneros: Comédia, Escolar, Sobrenatural
Direção: Mamoru Oshii URusei Yatsura, Ghost in the Shell) e Junji Nishimura (Dog Days, Bakuon, Vivid Strike)
Roteiro:
Mamoru Oshii Mamoru Oshii URusei Yatsura, Ghost in the Shell) e Kei Yamamura
Design de personagens:
Yoichi Ueda
Estúdio:
Production IG (Haikyuu, Ghost in the Shell) e Drive (Actors: Songs Connection)
Episódios:
PV1 PV2

Sobre: Mitsugu Banba é uma estudante do ensino médio que encontra significado em doar sangue. Ela freqüentemente visita um banco de sangue para doar sangue, apesar de ser tratada com severidade pela enfermeira. Um dia, ela encontra uma linda garota que parece ser do exterior no banco de sangue. A garota pálida parece que vai desmaiar a qualquer minuto, mas então, ela começa a destruir o banco de sangue. A menina perde a consciência e Mitsugu a leva para casa …

Mini-Review (Gapso): VladLove é, como o material promocional sempre sugeriu, uma comédia pastelão que depende simplesmente do humor do espectador, mesclado ao estilo saturado e rústico de seu visual e a personagens muitas vezes caricatos ou simplórios para o contraste na sua ambientação escrachada. De piadas envolvendo seringas e sangue até destruição em massa, caos e pirotecnia na cidade, o ritmo alastrado e as influências de filmes, games e animes antigos guardados por Oshii se mantém presente durante a narrativa insana e em boa parte episódica com uma ligeira linearidade. Seu segundo ato é mais ponderado, buscando sobre o passado de seus diversos personagens enquanto ambientaliza o humor muitas vezes em contexto histórico ou social, elevando o charme de uma comédia, aparentemente mais bem pensada, e me fazendo lembrar de Sayonara, Zetsubou Sensei. Comédias dependem do quanto cada um consegue se envolver. Fiquei bastante satisfeito, em geral, com VladLove.

Yuru Camp△ Season 2

Material de Origem: Mangá
Gêneros: Slice of Life, Comédia
Direção: Yoshiaki Kyougoku (Yuru Camp, diretor de episódio de Kuroko no Basket)
Roteiro: Jin Tanaka (Anne Happy, Yesterday wo Utatte)
Design de personagens: Mutsumi Sasaki (Phantom: Requiem for the Phantom, Seikoku no Dragonar)
Estúdio: C-Station (Hakyuu Houshin Engi, Starmyu)
Episódios:
PV1 PV2

Sobre: 2ª temporada. A história segue duas garotas. Rin gosta de acampar sozinha pelos lagos que proporcionam uma vista panorâmica do Monte Fuji. Nadeshiko adora fazer passeios de ciclismo sozinha para lugares onde ela pode ver o Monte Fuji. Depois de se encontrarem, Rin e Nadeshiko fazem viagens de acampamento, devoram porções de rámen juntas e aproveitam a paisagem.

Mini-Review (Gapso): Yuru Camp 2 é a intensificação daquilo que já tínhamos visto em sua temporada anterior: a apreciação pelos pequenos momentos e a fuga do cotidiano, o íntimo com a natureza em momentos de tranquilidade. Tudo isso entregue de uma forma positiva e bastante alegre, um capricho indiscutível que o transformam em um iyashikei que relaciona bem a apreciação da solidão, ou dos momentos mais simples, com sua trilha sonora, paisagens serenas e elenco alegre. Sem falar em seus visuais reconfortantes e suas cores equilibradas que exploram a beleza de uma variedade de lugares, culturas e da própria educação sobre segurança ao ar livre. Yuru Camp é, para mim, mais do que simplesmente uma série para se assistir; é uma experiência que introduz sentimentos esbravejantes na simplicidade de seus personagens e natureza. Confortável, relaxante e satisfatório, atingindo também o ápice do que o anime desse gênero se propõe ser: a melhor forma de entretenimento e conforto possível. Absolutamente recomendado a todos.

Wonder Egg Priority

Material de Origem: Original
Gêneros: Ação, Drama, —
Direção: Shin Wakabayashi (Ano Hi no Kanojo-tachi, diretor de episódio de ACCA 13, Eromanga-sensei, Shingeki no Kyojin)
Roteiro: Shinji Nojima (autor de Oniichan Gacha, Nobelu)
Design de personagens: Saki Takahashi (Diretor de animação de Sora no Aosa, Taboo Tatoo, Flying Witch)
Estúdio: Clover Works (Fate Grand Order Babylonia, The Promised Neverland, Horimiya)
Episódios:
PV1 PV2

Sobre: A história começa quando a protagonista, uma garota de 14 anos chamada Ai Ohto, ouve uma voz misteriosa enquanto caminhava pela cidade tarde da noite. Ele lhe dá um ovo e acena para ela: “Se você deseja mudar o futuro, você só precisa escolher agora. Agora, acredite em si mesmo e quebre o ovo.”

Mini-Review (Nick): De certa forma, WPE é o resumo de tudo que o anime como meio tem feito de certo: seu interesse pela interioridade humana, sua notável coesão de construção de mundo, narrativa e estética, sua capacidade de integrar o fantasioso e o surreal em histórias profundamente humanas; da mesma forma que, 6 anos atrás, Flip Flappers fez, da mesma forma que Utena em 97 ou EVA pouco depois. Wonder Egg Priority esculpe através de floreios de fantasia o opressor peso do estigma social, auto-ódio e alienação. Suas heroínas jogam um jogo fraudulento, feito para que percam, tudo o que elas têm são umas às outras e a si mesmas. WEP tem a experiência vivida da depressão em suas garras, e sou grato por sua articulação sem verniz, ou conclusão fáceis. Essa coisa dói, mas é uma boa dor. 

Nenhum elemento da mistura de animação envolvente, nem o uso requintado de layouts, nem a estrutura narrativa assertiva e surpreendente, é esquecida na criação de um estudo de personagem que funciona como um comentário social sobre sistemas patriarcais. É uma história viva envolvente e um estudo social agudamente contemporâneo, e o fato de ser uma das peças de ação e fantasia mais impressionantes – recheada de jovens talentos da internet – é apenas a deliciosa cereja do bolo. Não tenho certeza se nada pareceu mais essencial na ultima década. 

TOPs NICK LÉO GAPSO WENDEL
Wonder Egg Priority Shingeki S4 Wonder Egg Priority Jujutsu Kaisen
Yuru Camp△ Season 2 Kemono Jihen Yuru Camp△ Season 2 Uma Musume 2
SK8 the Infinity Jujutsu Kaisen Tensei Shitara Slime 2 Beastars 2
Horimiya Neverland S2 Re:Zero 2  
Jujutsu Kaisen Horimiya   

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