Sakurada Reset #7 | Análise Semanal

Um episódio um tanto interessante e bem mais “intenso” que o normal, seguindo bem a ideia que foi proposta anteriormente.

O episódio começa com um flashback muito bem animado e um insert-song de impacto que auxilia na criação do ambiente, porém, ficou um tanto mal equalizado, o que transpareceu uma ideia de pretensiosismo por parte da direção de som, no entanto, ainda funcionou pois se adequou bem ao momento do diálogo. Vale notar a qualidade de animação que se destacou bastante nos quesitos sombras e mar, onde conseguiram deixar a cena bem mais bela. Quanto ao conteúdo, foi apenas uma informação a mais que praticamente entrega que a Souma ainda vai ter algum papel a mais na obra, principalmente pelo contexto da “promessa” feita na situação.



Após isso já voltamos para o pós-reset do final do episódio passado, com uma sequência visual explicando sobre o passado e consequentemente, os conflitos que a Eri teve de enfrentar quando mais jovem. Com uma boa sacada da direção, que uniu a abertura a esse momento de explicação,dando mais impacto as cenas. Além de conseguir construir um senso de continuidade muito bom, já que até agora o anime tinha um padrão, apresentava uma cena relevante e seguia com a abertura. No entanto, aqui é diferente, a direção não faz uso da abertura como quebra, ele usa ela para conseguir propagar a narrativa de forma mais impactante, a usando como um insert-song e dando um maior senso de continuidade para os acontecimentos apresentados na obra. Apesar disso, ficou bem visível alguns quadros bem “bugados”, principalmente em um certo momento do diálogo do Asai com a Eri.


Já a Eri, ela não foge muito do esteriótipo, sendo uma garota que se tornou rebelde por problemas familiares e tenta propagar isso visualmente por meio de atitudes e vestimentas, é um tanto clichê mais ainda funciona aqui, isso porque os diálogos são bem idealizados, fazendo com que essa mentalidade não soe como apenas uma rebeldia de adolescente.  Além disso, ainda temos a sua habilidade, que consegue alterar a memória do alvo(eu pensei que era um bloquei mental, não passei tão longe assim), com algumas limitações interessantes, principalmente a de ter de trocar olhares por 5 segundos, que basicamente explica o porque dela usar lentes de contato tão chamativas.


A partir desse ponto nós já conseguimos ligar os pontos e entender a relação entre os acontecimentos do episódio passado, onde o velho usa a sua habilidade para entrar em alguma foto aonde a “bruxa” está e assim consegue fazer uso da habilidade dela e após ela ver o futuro dele, diz o que ele deve fazer, e assim explicando o porque ela estava interessada no Asai e na Misora.

Quanto ao “clímax” do episódio. Sendo bem sincero, que roteiro sensacional, apesar da introdução a pauta em questão ter sido realizada de maneira bem expositiva, a construção do diálogo e principalmente a dinâmica aplicada na cena foram muito bem feitas. Onde o processo de “jogar tudo um na cara do outro” foi construído de forma gradativa, fazendo com que todo o contexto que foi apresentado nos últimos episódios fosse introduzido dentro da pauta do diálogo de forma coerente e expondo bastante ambos os personagens, o que acabou resultando com o Asai sendo colocado dentro de uma memória na foto. 

Avaliação Episódio 7: ★ ★ ★  

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