Little Witch Academia #19 e #20 | Análise Semanal

Subordinar-se aos deveres ou confrontá-los pelos seus sonhos? Ao primeiro instante seguir nossa vontade parece egoísta e não temos resultados a curto prazo, esse sentimento leva a Diane a deixar de ser egoísta e a assumir sua missão, porém Akko tem pouco controle e mais emoção, então ela sentiu a urgência de resgatar sua rival amiga.

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Essa premissa podendo ou não ser comum tem empatia nas maiorias das pessoas, (inclusive eu), começando pelo desapontamento da Diane, deixando evidente a presença de algum ciúme nela devido ao Shiny Rod não escolher ela, ainda que tenha descendência direta das Grande Bruxas e sua mãe acreditasse que ela abriria os “portões para o novo mundo” ou quebrar o selo, um agravante.

Sendo assim o anime tenta mostrar como ela não tem nada e nenhum talento para salvar a magia e revela sua capacidade de ser fria às suas amigas e professoras, sobrando no fundo a sensação de incompleto, por isso minha “conexão” com ela aumentou, não senti mais uma garota tentando ser a melhor da escola, e sim uma que é capaz de assumir a tristeza para um bem maior.

Akko se coloca como aquela esperança de resgate, com seu caminho já sendo trilhado pelo anime, repare na carta e como evita-se a descoberta, pois caso isso seja visto, traria muitos sentimentos que provavelmente Diane não conseguiria controlar e terminaria voltado à escola.

Ainda sobre sentimentos a pressão imposta pela família Cavendish e suas irmãs não se importando mais com a magia é típico da atualidade, por isso os Hanbridge não se importaram com a venda, por mais que fossem itens raros, isso somado ao fato do Shiny Rod não colaborar é os seus maiores motivos da volta, com intuito não de salvar as irmãs ou a casa, e sim a glória da sua mãe e de seus antepassados ou sua história.

Diane então deve assumir a liderança da família, porém suas irmãs “víboras” não poderiam deixá-la, afinal ela parece sempre estar com companhias mal intencionadas, logo Akko vai ao resgate e mostra o quanto é responsável, dispensando o Andrew, algo bem colocado nesse instante é a comédia e o estilo de magia semelhante a Chariot não sendo uma luta e sim um show, que por ventura é luta.

E no fundo do rio, local do ritual, mais da decadência da magia é visto, aquele lugar era um hospital magico e era zona neutra, logo tratava de feridos não importando a qual lado eles pertencessem, contudo diversos livros estavam submersos e o local parecia estar dominado pelas raízes, a água entrando pelo teto e abandonado.

E nesse local uma nova palavra é descoberta dessa vez história ou glória um sentimento trazido pela Diane, ou seja, Akko não necessariamente precisa ser quem realmente tem o sentimento ela só precisa “achar” a palavra que estava com a Diane, e isso é refletido em como a frase “soprada” funcionou, diferente de antes onde Chariot tinha revelado a frase inteira e nada acontecia, porque o sentimento não estava próximo.

Onde o novo item é vassoura muito veloz, com isto em mãos, elas tentam partir para o ritual e a cena delas voando juntas é mais bela desse arco, é bem animada e normalmente é gostoso ver elas voando, a dúvida agora é será que Akko reparou em como Diane soube ativar a vassoura? Se sim está na hora dela revelar a carta, que por acaso é a carta faltado na coleção da Akko.

O relacionamento das duas, apesar de alguns acharem do tipo yuri, ficou representado por algo mais simples Akko acaba por somente salvar Diane no ritual, pois ela também não sabia exatamente o que poderia fazer e quem faz elas retornarem juntas é a perda do ritual e os serventes da mansão com seu amparo.

Andrew esteve muito presente, ele parece definitivamente decidido agora em ajudar e a falar sobre magia, e ele nos conta sobre a história da Diane, e não sendo muito diferente da realidade começou do zero, não tinha talento, não era prodígio como pensávamos e ainda tem irmãs malvadas e invejosas.

Sendo assim quase tudo sobre a Diane é revelado nesse arco, aprendemos sobre as suas dificuldades e sua perseverança, complementado e destacando as diferenças e motivos das suas ações, é explicado os porquês dela ser assim e de sua preocupação com sua família, sendo que no fim ela opta por seu sonho que é voltar à Luna Nova e encontrar as palavras restantes.

Ao fim ainda nos resta cinco episódios e dois arcos, a Croix e a última palavra precisam entrar nesse tempo restante e ainda sobrar espaço para a quebra do selo, para isso devemos acreditar no You Yoshinari, onde espero um fim não muito corrido e espaço para os detalhes e explicações. A minha nota é pouco acima do normal pelo uso de mais personagens.

Desvendo os mistérios (Extra):

Devido à carência de referências nesses episódios, pensei em retomar ideias passadas não contadas.

A carta que está faltando na coleção da Akko:

Foram noves bruxas que fizeram o selo do Grand Tresklion, número esse não por acaso, é correspondente a soma dos três grupos, Diane, Akko e Amanda, onde se juntando elas dão noves “little witchs” o suficiente para realizar o ritual da quebra do selo, assim que Akko achar as palavras.

Existe no episódio 10 algumas cenas que referenciam a inspiração desse anime, ele tem seu design usado no momento em que a abelha picava as pessoas, em ambos os animes temos meninas que lutam bravamente por seus sonhos e enfrentam vários problemas, existe uma rival de uma família renomada na área, que por algum motivo não assumirá o maior dos deveres, o anime é Glass no Kamen de 2006, ele trata de teatro, e tem alguns pontos incorporados em LWA, não é como plágio, seria mais um anime similar, ambientado da mesma forma com assuntos diferentes. E LWA entende por isso o referência dessa forma. (OBS: Existe outros pontos em comum e só me atentei nesses, pois ainda não terminei Glass no Kamen).