Little Witch Academia #16 | Análise Semanal


Após dois episódios sérios, mudar o foco para a comédia e levar o grupinho nosso a visitar os pais da Lotte com o objetivo de comerem pastéis carelianos típicos da Finlândia é de qualquer modo um belo ambiente e de paralelo Akko ainda tenta descobrir mais palavras, contudo faltou tempo.


Este é um dos episódios diferentes, onde sua estrutura e objetivos são aliados da comédia, e ao inserir a busca por mais uma palavra e pelo antídoto acaba por custar tempo e qualidade nas explicações, evidenciado na questionável paciência encontrada.

Paciência está ausente na Akko, pelo mostrado em outros momentos passados no qual ela tenta “trapacear” para dominar a magia, e ainda ausente até pela própria piada dela no fim falando: “Somente mais três! Vamos terminar em um instante!”.

Tradução: “Somente mais três! Vamos terminar em um instante!”

Reforçado por aqueles momentos dela se apressando na coleta dos ingredientes, dos quais são alertados que devem cair naturalmente, mas não acarretam em nenhum problema na produção do antídoto, ou seja, não apresenta detalhes o suficiente numa explicação importante, sendo cômico apenas.

Diferente de antes da viagem com a direção normal, onde vimos coisas reveladoras, a começar pela Croix mexendo na paleta de cores, no qual azul é triste igual em inglês e vermelho pode ser raiva, ainda nesse instante, ela deverá tramar algo no futuro próximo, e é até necessário que os fatos anteriores tão aclamados não passem por momentos mornos. 

E com intuito de evitar o eminente confronto, decide-se partir em viagem e ir a um lugar distante e bonito como a Finlândia, que acaba por ser um local calmo e gélido, junto as várias referências à cultura finlandesa, nos mais diversos campos desde comida até os desenhos, dando detalhes e homenageando o país.

Até a roupa da mãe da Lotte é de lá, alguns exemplos, o nome desta roupa parece ser folkdräkt.


Consegue criar a mesma atmosfera comum em outras aventuras, semelhante quando Akko entra na cabeça da Succy, e o carácter design dos novos personagens lembram o estilo cartoon, o Yeti principalmente, então ele deixa a impressão de “desenho” e não de anime podendo ser um incomodo.

Na estrutura da história o normal é a Akko fazer algo de errado, e estamos acostumados a isso, então a solução não era repetir e sim criar um ápice diferente e engraçado, e isso foi tentando em várias piadas, a explicação da doença do musgo com base em milhares de alinhamentos arbitrários, lembrando as reais linhas de ley.

E assim de maneira geral a relevância aliada aos detalhes são hilários, ver a Succy virar um musgo e a Akko irritando a Lotte, retira umas risadas, só não esperava um avanço mínimo agora, e ainda mais ver a Chariot sem se preocupar com a Croix, resumindo este episódio é fora de sincronia com os demais, igual ao da professora peixe, portanto eu darei uma nota pouquinho baixa, apesar dos pontos fortes.

E por essa demanda o próximo episódio deve tratar do problema gerado entre Chariot e Croix e de que modo elas vão esconder seus segredos da escola inteira, caso não pelo menos uma aventura mais calma e menos corrida diferente desta caberia muito bem.

Extra:

Misalakki é baseado em um doce de liquor chamado Salmiakki não muito popular no resto do mundo:

A Loja dos pais da Lotte é baseada na rede de lojas chamada R-kioski:

A senhora vizinha da loja e um cartaz na loja são ambos baseado no desenho Moomin popular na Finlândia:


Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★