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Jujutsu Kaisen foi um dos projetos mais notáveis que entraram nesta temporada, parecendo estar procurando ser a escolha de “ação de prestígio” da vez, sendo baseado em um popular mangá da Shonen Jump e também ganhando uma adaptação pela consistente MAPPA, e mais importante, a cargo do talentoso diretor Sunghoo Park. Como alguém que conseguiu ver God of High School até o fim pode afirmar, Park é um mestre da ação. Todos os programas de Park tendem a ser formados por uma compreensão única de storyboard de ação e coreografia – tanto em trabalhos anteriores como Garo: Dividing Line e, mais recentemente, em God of High School.
Apesar disso, tudo que eu ouvi e li sobre Jujutsu Kaisen me deixou preocupado com a qualidade de seu material. Felizmente, este primeiro episódio colocou quase todas as minhas preocupações para dormir. Apesar do quão lugar comum tudo pareça, há uma certa energia ágil em JJK. O calouro do ensino médio Itadori Yuuji é um grande atleta, mas que não gosta de esportes e resolve se junta ao clube de ocultistas. Seus pais estão mortos ou desaparecidos (afinal, isto é um animanga) e seu tutor aparentemente é o seu avô, que está morrendo. Sim, isso parece com tanta coisa, mas Jujutsu Kain se sente elevado por alguma escrita descente e senso de vida própria. A propensão de Shonen para gritar em voz alta geralmente apenas me irrita, então realmente a autoconsciência e o entusiasmo sincero de Yuuji me conquistaram, e ele serviu como um excelente avatar do público quando este mundo começou a ser explicado a ele. Some isso com uma comedia no ponto e diálogos onde os personagens de fato parecem amigos se comunicando, e temos um elenco rico. No fim, JJK oferece um prato narrativo quente de alguns elementos muito familiares – maldições, luta contra demônios, possessão, um protagonista simples mas cheio de coração e coragem, lançado em um mundo que ele nunca soube que existia, mas tudo fundamentalmente convincente.
Em termos de animação, é provavelmente logo atrás de Haikyuu!! S4 a estreia mais impressionante até então. As suas cenas de ação são universalmente fluidas e energeticamente dirigidas, ao mesmo tempo em que se baseiam em alguns dos deisgns de personagens mais fortes de 2020. Como eu disse anteriormente, o trabalho de Park se resumo ao uso fascinantemente singular de storyboard – veja esta absurdamente fluida sequencia animada por Kouki Fujimoto, o movimento fluido realmente dita a direção, com a câmera muitas vezes lutando para acompanhar suas ideias. Além disso, a brutalidade absoluta desta sequencia vem claramente do trabalho de linha densa e inconstante (ganho pelos designs de personagens), criando a sensação de personagens cujas formas físicas fundamentais estavam sendo abaladas pela força de seus golpes. Ainda, a natureza do trabalho de linhas naturalmente grosas do demônio transmitia tonalmente sua ameaça, além de uma ótima feramente de composição de quadros.
No geral, o primeiro episódio de Jujutsu Kaisen é emocionante e bem executado, cheio de escolhas estéticas bem medidas, personagens envolventes e ganchos narrativos firmes. Definitivamente verifique este. ~ahh, e a abertura dirigida por Yamashita é simplesmente mais um atestado de sua genialidade e da equipe de webgenWebgen (web 系): Grupo de principalmente jovens animadores que começaram a animar gifs e vídeos online, de onde origina-se web-kei/webgen(eration). Em suma, "jovens animadores digitais". que ele conseguiu arrecadar!
Avaliação: ★★★★(++)
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