TOP 10 Melhores Animes – Janeiro/Inverno/Winter 2019

Para cada anime haverá um mini e resumido review, além da nota à respectiva série. Lembrando que este não é um ranking, mas sim uma forma de listar os 10 melhores da temporada. A classificação é feita pelos que mais serviram como entretenimento (alguns estão em ordem aleatória por empate), já as notas é pela crítica a cada anime.  Ao final, há uma tabela mostrando os TOPS individuais dos redatores – o top disposto nessa postagem é apenas uma junção dos destaques. Clique aqui e entenda melhor sobre o sistema de notas.
Regras:
1. Animes que ainda não acabaram não entram no TOP.

2. Animes de outras temporadas que acabaram nesta podem entrar.
3. A lista foi feita em relação aos animes que os redatores assistiram.


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10º – Watashi ni Tenshi ga Maiorita!

Material de Origem: 4-koma manga
Gêneros: Comédia, Slice of Life
Direção: Daisuke Hiramaki 
Roteiro: Yuka Yamada (Kobayashi-san Chi no Maid Dragon)
Estúdio: Doga Kobo (Himouto! Umaru-chan, New Game!, Yuru Yuri, Gabriel DropOut)
Episódios: 12
SobreUm dia, Hinata Hoshino trás sua amiga Hana Shirosaki para sua casa, a irmã da Hinata a Miyako, uma universitária, se apaixona pela Hana, Miyako consegue de algum jeito conversar com ela, mas o jeito desastrado e ser tímida fazem a Hana desconfiar. Mesmo assim, Hana gradualmente se abre para Miyako, que deseja ser mais próxima dela.

Mini-Review (Aria): Wataten encontra os dois lados do universo Yuri e Lolis com algo além dos slice of life, a ideia era trabalhar a evolução dos personagens e demonstrar graça de cada uma em seus encontros de roupas de cosplay. O hobby que circunda a série é a produção e uso de fantasias então temos bom uso do designer dos personagens mudando constantemente e trazendo momentos engraçados. Afinal, se trata de comédia, o elenco era composto por duas personalidades padrões a protagonista tímida e otaku com a sua irmã agitada e imprevisível, as outras personagens eram diferentes.


O grupo funcionava e por não ser repetitivo nas piadas consegue evitar o cansaço, a relação é pseudo amorosa com tendência Yuri, é normal, caso não seja um incômodo poderá ser o diferencial. Para concluir, a animação e trilha sonoras estiveram acima da média para este gênero e especificamente os episódios finais são bem animados com uma despedida como todo o bom slice of life costuma fazer.

Gostaria também de recomendar o anime para quem não é fã de lolis, mas que quer aproveitar o ambiente slice of life agradável e meio agitado da série. Não se iludam com a capa, se trata de um ótimo anime para se iniciar neste universo slice of life ou de lolis. Nota: 7.5/10

9º – Doukyonin wa Hiza, Tokidoki, Atama no Ue 
Material de Origem: Mangá
Gêneros: Comédia, Slice of Life
Direção: Kaoru Suzuki (Pupipo!, Diretor assistente de Acchi Kocchi)
Roteiro: Deko Akao (Koi wa Ameagari no You ni, Amanchu, Flying Witch)
Estúdio: Zero-G (Battery, Grand Blue)
Episódios: 12
SobreSubaru Mikazuki é um escritor de livros de mistério que não gosta que interfiram no seu mundo de fantasias. Haru é um gato vira-lata que não entende muito bem os humanos. Através de um encontro inesperado, os dois começam a viver juntos e vão aos poucos aprendendo sobre amor, amizade e família.

Mini-Review (Léo): Doukyonin conseguiu ser bem tocante em sua simplicidade graças à boa direção de drama. O diretor compreendeu bem a atmosfera da história e o tom e fez escolhas adequadas que não engrandeceram o elemento. A história é eficiente em colocar o protagonista frente a frente com situações desconcertantes que atiçam sua ansiedade e revelam sua frágil capacidade de interação social. O crescimento dele vai ficando nítido ao longo dos episódios, refletido através da relação entre ele e a Haru – que aliás é um dos fatores provocadores do anime. O humor craquela; às vezes falta timing. Algumas coisas não funcionam particularmente também, como o assistente do Subaru que é tarado por gatos e ele é só… chato. Mas, acredite, Doukyonin é uma história perfeita para acessar a paz, derramar lágrimas e sorrir, como qualquer boa história.Nota: 7/10  


Nota do Gapso: 7/10

8º – Kouya no Kotobuki Hikoutai
Material de Origem: Original
Gêneros: Ação, Aventura, Militar
Direção: Tsutomu Mizushima (xxxHolic, Shirobako, Genshiken (2006))
Roteiro: Michiko Yokote (xxxHolic, Genshiken, Princess Tutu)
Estúdio: GEMBA (Cooperação junto da Millepensee para Berserk 2016 e 2017)
Episódios: 12
Sobre“Uma incrível ação com batalhas por esta equipe de garotas do esquadrão voador do deserto”.

Mini-Review (Nick): Tatsuki, Yuzuru Tachikawa, Miura e Tsutomu Mizushima – quando eu falei sobre uma temporada de criadores na última publicação de “especial de fim de ano” era disso que me referia. Tsutomu Mizushima tem um catálogo que fala por si – nos últimos anos, ele dirigiu programas amados desde Girls und Panzer até Shirobako, Prison School e Witch Craft Works. Os trabalhos de Mizushima não são realmente definidos por uma assinatura visual ressonante como Tachikawa (Mob) ou Tatsuki (Kemono Friends); na verdade, suas habilidades como diretor podem ser mais organizacionais do que visuais, já que suas obras sempre parecem trazer o melhor de toda a equipe. A única coisa que você pode dizer, sem dúvidas, para Mizushima é que o cara entende o que torna um drama divertido. 

Embora eu tenha consistentemente tido problemas com os traços mais amplos dessa produção estranhamente planejada, esta série ainda foi capaz de oferecer uma das coisas que Mizushima faz de melhor: criar pequenos conflitos internos dentro de batalhas maiores, completadas com seu próprio ritmo, estacas, e às vezes até gênero. A batalha final (11ep – 12ep) estava repleta destes mini-conflitos, fosse a rival da Kylie brigando com seus aliados, Kate e Reona buscando o fechamento, o grande sacrifício do dirigível, ou a própria Kylie tentando se vingar. Esta em questão também foi a batalha mais visualmente ambiciosa da série, com centenas de aviões em voo e muitos planos que trabalharam arduamente para transmitir a escala desta batalha. Kotobuki foi essencialmente projetado desde o início como uma pequena caixa de areia destinada a batalhas aéreas, e toda vez que lembro que esse mundo tem exatamente apenas dois políticos, as bordas dessa caixa de areia ficam claras.

Encontrar pequenas linhas dramáticas dentro de um cruzamento de batalha confuso Mizushima tem colocado em uso há anos, e foi uma delícia vê-lo expressar esse talento mais uma vez. Kotobuki não tem a rigidez do design que elevou Girls und Panzer a ser tido por muitos como um clássico, mas ainda assim é uma aventura muito divertida. Não só Mizushima mostra sua mão poderosa, mas Michiko Yokote (roteirista) revela que continua a tecer histórias engraçadas e sinceras, e que consegue aproveitar ao máximo o 3DCG para elaborar as dogfights mais emocionantes que eu já vi em um anime para TV. Há muito talento aqui. Nota: 7.5/10

Nota do Gapso: 6/10

7º – Tensei Shitara Slime Datta Ken
Material de Origem: Light Novel
Gêneros: Ação, Aventura, Comédia. Fantasia, Drama
Direção: Yasuhito Kikuchi (Infinite Stratos, Busou Shinki)
Roteiro: Kazuyuki Fudeyasu (Shoujo Shuumatsu Ryokuu, Netjuu no Susume, Monster Musume)
Estúdio: 8bit (Grisaia, Rewrite)
Episódios: 24

SobreVivendo sozinho sem nunca ter tido uma namorada, aos 37 anos de idade, Mikami está insatisfeito com o quê a sua vida se tornou. Mas, depois de morrer nas mãos de um ladrão, ele recomeça sua vida em um novo mundo como um slime cego com habilidades únicas. Com um novo nome, Rimuru Tempest, ele conhece um novo amigo e começa sua vida de slime em outro mundo com seu crescente número de seguidores.

Nota do Gapso: 7.5/10

Nota do Nick: 6.5/10

6º – Kemurikusa (TV) 
Material de Origem: Original
Gêneros: Fantasia, Sci-Fi
Direção: Tatsuki (Kemono Friends)
Roteiro: Tatsuki (Kemono Friends)
Estúdio: Yaoyorozou (Kemono Friends)
Episódios: 12
SobreKemurikusa é uma obra de ação e ficção científica que mostra garotas que combatem criaturas chamadas “insetos” em um mundo coberto de névoa vermelha. A série é uma expansão da produção de anime original de Tatsuki com o mesmo nome, que recebeu um prêmio no 24º Concurso de Animação CG em 2012. A produção original de 28 minutos está disponível no YouTube em duas partes.

Mini-Review (Nick): Tatsuki só tem um crédito significativo para o seu nome, mas é um grande sucesso: a inesperada história de sucesso do ano passado, Kemono Friends – que eu só pude ver á pouco tempo em preparação para esta temporada. Originalmente concebido como um material de publicidade para um jogo de celular que estava em seus últimos momentos antes mesmo do show ser lançado, Kemono Friends acabou por ser uma combinação encantadora e surpreendentemente bem escrita de aventuras de vida e drama pós-apocalíptico. Tatsuki e sua pequena equipe então passaram a trabalhando duro em uma produção anime-original, expandindo um pequeno filme que ele compôs para um concurso de animação em 2012. Considerando que Tatsuki foi capaz de transformar uma publicidade básica em um sucesso emocionalmente rico, estava ansioso para ver o que ele faria com seu próprio material original. 

E chegamos aqui, onde posso dizer que Kemurikusa é um dos meus programas preferidos de Inverno 2019. Kemurikusa é uma mistura bizarra do charme do slice of life e do desespero apocalíptico. Um dos recorrentes esqueletos dos episódios é a dedicação do primeiro segmento para simplesmente transmitir a fadiga de nossas lideranças e a estranha beleza deste mundo, com uma montagem de fotos que normalmente nos leva através de uma variedade de ruínas evocativas. A pilha de cenários evocativos era o que esperávamos de Kemurikusa, que ainda eram reforçados pela trilha sonora particularmente assustadora. Eu não sei se “alta resolução Tatsuki” seria um conceito viável, mas imagens marcantes como aquela luz azul afiada emergindo do nevoeiro me fazem querer ver o que ele poderia fazer com um estúdio maior atrás dele. Então, novamente, talvez o fato de que esta seja uma produção tão pequena é o que permite que ela seja tão coesa em seu tom e narrativa.  No entanto, ainda seria interessante ver!

Além de tudo isso, eu me encontrava impressionado com o quão me divertindo eu estava com cada coisa das tentativas do programa – a evocativa jornada através de um mar venenoso, as interações engraçadas com as irmãs da Rin e o claro amor mútuo desses personagens, exemplificado através de momentos como Rin simplesmente dizendo “você não tem que fazer isso” e Ritsu sorrindo em resposta, porque ela sabe que não é verdade. No fim, tenho que as várias cenas dispersas de caminhadas do show praticamente exemplificaram todas as coisas que fazem ele ser ótimo – uma abundância de humor estruturado estranhamente encantador cortesia das Rinas, muitas revelações naturalmente ilustradas sobre a natureza deste mundo, uma variedade de vistas sugestivas e um tempero necessário de momentos de caráter brilhantemente concisos. Eu diria que este show demonstra enfaticamente que Kemono Friends não foi só um acaso e que Tatsuki é um talento que vale a pena ser vigiado. Nota: 8/10

5º – The Promised Neverland

Material de Origem: Mangá

Gêneros: Mistério, Horror, Sci-Fi
Direção: Mamoru Kanbe (Elfen Lied, Denpa-teki na Kanojo, Subete ga F ni Naru)
Roteiro: Yoshiya Ohno (Subete ga F ni Naru)
Estúdio: CloverWorks (Darling in The Franxx, Seishun Buta Yarou)
Episódios 12
PV1 PV2
Sobre: Conta a história de algumas crianças entre 1 e 12 anos de idade em um orfanato, tendo como foco principal o trio de amigos Emma, Norman e Ray. O grupo leva uma vida significativamente boa, embora enfrentem algumas regras rígidas, como nunca atravessar uma cerca na floresta, não ir até o portão ou sair durante a noite. Mas as coisas realmente não são como parecem.

Review Completo pelo Léo (EM BREVE)

Nota da Maya: 8/10

Nota do Gapso: 7/10

4º – Hug tto! Precure
Material de Origem: Original
Gênero: Ação, Fantasia, Magia
Direção: Junichi Satou (Amanchu, Aria The Animation)

Roteiro: Fumi Tsubota (12-sai Chicchana Mune, KiraKira Precure A La Mode)
Estúdio: Toei Animation (One Piece, Dragon Ball Super, KADO)
Episódios: 49

Sobre: Nono Hana é uma aluna do 8º ano que quer ser uma irmã mais velha elegante e madura. Ela sempre coloca um sorriso encantador e gosta de procurar coisas interessantes. Um dia, Hana conhece um bebê chamado Hug-tan e sua fada guardiã chamada Harry que havia caído do céu. Naquele exato momento, uma organização maligna chamada Dark Tomorrow apareceu de repente! Eles estão tentando com força pegar o Cristal Mirai do Hug-tan! A fim de proteger Hug-tan, Hana deseja fazer algo para ajudá-la, e seu desejo é concedido, pois ela ganha um Cristal Mirai e se transforma em Cure Yell. O mundo está transbordando com Tomorrow Powerer, que é o poder de criar um futuro brilhante, que é cristalizado nos cristais de Mirai. Se for roubado, o futuro de todos não existirá. Para proteger o Hug-tan e o futuro de todos, Cure Yell fará o seu melhor.

Mini-Review(Nick): Pessoalmente, minha própria experiência com Precure é muito limitada. Eu basicamente sei o que eu sei via osmose de pessoas mais experientes no twitter e em textos a fora. E sei que sua extensão substancial certamente acaba deixando muitas outras pessoas do lado da estrada – mas boiando sobre isso de ”as pessoas estão tão longe desse material” preciso dizer que Hug tto! Precure é ouro.  

Quando comecei o programa esperava que fosse um show polido, visualmente atraente e geralmente charmoso, mas eu não esperava que suas heroínas fossem tão maravilhosas. A primeira e maior força do show é sua heroína, Hana Nono. Não apenas sua energia e expressividade são geralmente encantadoras e relacionáveis, mas seu foco específico em tentar viver de acordo com a pessoa que ela quer se tornar se sente como uma motivação particularmente pungente e universal. Eu realmente adoro histórias sobre pessoas que não acham que são fortes, mas essencialmente enganam-se para incorporar uma força maior e aspiracional – Boku no Hero é tudo sobre isso, Madoka Magica depende de um instinto similar, e Hugtto usa em determinado momento para nos dar uma compreensão imediata e compreensiva da nossa heroína sitiada. 
Se conhecem minha abordagem, sabem que tenho um gosto por visuais inteligentes; e visuais é o que fazem o nome Precure correr na comunidade. E, sim, o programa demonstra uma sensibilidade estética convincente e um olho surpreendentemente perspicaz para compor cenas de luta. A manipulação de escala e momento de Hugtto durante as suas grandes batalhas envergonham muitos shows de ação, e essas batalhas deslocam-se à medida que nossas heroínas se tornam um time de verdade. Uma das minha únicas queixas reais com Hug tto! Precure é que, as vezes, o último terço dos episódios parecia seguir muito de perto a fórmula de batalha usual deste programa, mas havia muito o que curtir mesmo nessas lutas. Nota: 8/10

3º – Kaguya-sama wa Kokurasetai
Material de Origem: Mangá
Gêneros: Romance, Escolar, Comédia
Direção: Mamoru Hatakeyama (Rakugo, Grancrest Senki)
Roteiro: Yasuhiro Nakanishi (Autor do mangá Oden, Hayaku Okite yo)
Estúdio: A1-Pictures (Grancrest Senki, Fate Apocrypha, SAO, Shigatsu wa Kimi no Uso)
PV1
SobreShinomiya Kaguya e Miyuki Shirogane são membros prestigiosos do Conselho Estudantil da Academia Shuchiin, afirmando suas posições de “os gênios” entre os gênios. Todo o tempo que eles passam juntos ocasionou que eles desenvolvessem sentimentos mútuos, mas o orgulho deles não vai permitir eles se confessarem e se tornarem submissos no relacionamento! Amor é guerra e a batalha deles para fazer o outro se confessar começa agora.

Mini-Review (Gapso):  O show que conquistou o público geral nessa temporada foi uma comédia que não somente focou em suas duas figuras centrais, mas acrescentou personagens idiotas carismáticos para jogar o game de casais. Ambos protagonistas estão andando entre uma lixeiras de pessoas. Felizmente, o show reconhece isso e zomba deles através de personagens de apoio irônicos e sarcásticos. Sua excitação visual, música e tons contrastantes criam uma experiência cômica dinâmica.

Falar de comédia significa falar daquilo que eu posso achar graça e você não. No entanto, Kaguya-sama além de possuir um tom diferente de humor – que pode agradar mais alguns do que a outros -, também contou com a ilustre direção visual. Omata emprega um estilo frenético e expositivo para enfatizar as punchlines e dar importância a todos os diálogos. A realidade ocasionalmente se inclina para criar visuais estranhos e abstratos, o que torna as perfurações potencialmente mundanas incrivelmente intensas. Esses momentos refletem o quão exagerados os personagens enlouquecidos percebem que seus jogos mentais são. No outro extremo, o espetáculo atravessa a linha entre a comédia pastelão e um thriller total com linhas estáticas sobrepondo close-ups, à medida que um personagem chega mais perto da derrota em uma batalha. Isso é o que faz a dinâmica de Kaguya-sama funcionar e ser divertida, seja por bem ou por mal. Kaguya e Miyuki são gênios, mas usam sua inteligência para fazer as coisas mais idiotas porque têm medo de que seus egos superdimensionados sejam pisoteados. Os jogos mentais que eles perdem são divertidos, mas eles eles são tão equivocados em sua abordagem ao amor que até seus fracassos nos jogos são gratificantes de assistir. 

A dinâmica funciona, tanto pelo timing de direção, que trabalhou em selecionar cenas mais funcionais para determinados eventos – tornando essa adaptação uma mangá se formos olhar o que adaptaram do mangá -, mas também pelos pseudo-desenvolvimentos da relação dos personagens que engrandeciam os momentos mais pretensiosos em que nós torcíamos para que isso desse certo, mesmo sabendo da proposta que tem por definição enrolar esse romance. O narrador da série foi uma das maiores polêmicas: ele se encarregou de todos os monólogos internos, e digamos que realmente há muitos deles. A narração teve o papel cômico de expor as ideias, explicar situações e corroborar com o jogo mental dos personagens – o que funcionou muito bem para muitos e aborreceu outros. Dessa forma, vale ressaltar o quão eficaz foi seu papel: ser diferente e chamar atenção, mesmo que em alto e bom som como em Kaiji.

Kaguya-sama foi um sucesso pelo seu estilo único, pelo seu dinamismo e pelos personagens abobalhados e carismáticos, a receita certa para o público se apegar. A produção da A1-Pictures não deixou a desejar em nenhum momento levou à direção ao nível que merecia. É uma ótima comédia do gênero. Nota: 8/10


Nota da Maya: 8/10

Nota do Nick: 7/10

2º – Kaze ga Tsuyoku Fuiteiru
Material de Origem: Novel
Gêneros: Esporte, Drama
Direção:  Kazuya Nomura (Ghost in The Shell: The New Movie, Joker Game)

Roteiro: Kohei Kiyasu

Estúdio: Production I.G. (Haikyuu!, Ballroom to Youkoso, Joker Game)
Episódios: 23


SobreDois corredores talentosos que não cumpriram o seu potencial se encontram por acaso e reacendem seu entusiasmo pelo esporte.


Nota do Gapso: 9/10

Nota da Maya: 9/10

Nota do Leo: 8/10

1º – Mob Psycho 100 II
Material de Origem: Mangá
Gêneros: Ação, Comédia, Sobrenatural
Direção: Yuzuru Tachikawa (Death Parade)
Roteiro: Hiroshi Seko (Ajin, Banana Fish, Inuyashiki)
Estúdio: Bones (Mob Psycho 100, Kekkai Sensen, Boku no Hero Academia)
Episódios: 13
PV1 PV2

Sobre: Segunda temporada. A história desenrola-se à volta de “Mob” um jovem que vai explodir se a sua capacidade emocional chegar aos 100%. Este jovem com poderes psíquicos ganhou o apelido de “Mob”, porque ele não se destaca entre as outras pessoas. Ele mantém os seus poderes psíquicos contidos para que possa viver normalmente, mas se o seu nível emocional chegar a 100, algo vai sobrecarregar o seu corpo inteiro.

Review Completo pelo Nick (EM BREVE)

Nota do Gapso: 9/10

Nota da Maya: 9/10


Tabela com os TOPs individuais dos redatores
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