TOP 10 Melhores Animes – Julho/Verão/Summer 2018

Neste post estarrão listados os 10 melhores animes da temporada de julho de 2018.


Para cada anime haverá um mini e resumido review, além da nota à respectiva série. Lembrando que este não é um ranking, mas sim uma forma de listar os 10 melhores da temporada. A classificação é feita pelos que mais serviram como entretenimento (alguns estão em ordem aleatória por empate), já as notas é pela crítica a cada anime.  Ao final, há uma tabela mostrando os TOPS individuais dos redatores – o top disposto nessa postagem é apenas uma junção dos destaques. Clique aqui e entenda melhor sobre o sistema de notas.
Regras:
1. Animes que ainda não acabaram não entram no TOP.

2. Animes de outras temporadas que acabaram nesta podem entrar.
3. A lista foi feita em relação aos animes que os redatores assistiram.


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10º – Overlord 3
Fonte: Novel
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia, MMORPG, Sobrenatural, Magia
Diretor: Naoyuki Itou (Kanon)
Roteirista: Yukie Sugawara (Radiant, Kino no Tabi Remake)
Estúdio: Madhouse (No Game no Life, Overlord)
Episódios: 13
PV1 

SobreTerceira temporada. A história começa com Yggdrasil, um popular jogo online que um dia é tranquilamente encerrado. No entanto, o protagonista Momonga decide não fazer logout. Momonga é então transformado na imagem de um esqueleto como “o bruxo mais poderoso.” O mundo continua a mudar, com os NPCs a começam a sentir emoções. Não tendo pais, amigos, ou lugar na sociedade, este jovem esforça-se então para dominar este novo mundo.

Mini-Review (Maya): Essa terceira temporada de Overlord não é tão recheada quanta a última, o número de núcleos para os personagens secundários diminui e seus desenvolvimentos também. A história volta a dar mais atenção para Ainz e seus servos, e da metade para o final se torna um banho de sangue com a intenção de impactar e criar momentos épicos ocasionados por um poder supremo. E isso é legal, em Overlord. Apesar dos motivos da existência do Ainz não serem os melhores, a proposta da obra é a de um épico, com coisas grandes, uma enorme demonstração de poder e mostrar pessoas desprezíveis apavoradas diante disso. Em outras palavras, “mitagens”.

Infelizmente, ao mesmo tempo que funciona e tem impacto, isso termina em escalas menores porque o anime não tem uma boa produção. A animação é cheia de CGIs até mesmo para momentos questionáveis e eles não são bem feitos. O diretor também não se dá muito ao trabalho de tentar melhorar isso. E o roteiro, bem, permanece o que vimos nas temporadas anteriores. Tem seus pontos altos, alguns baixos, só que o personagem principal, Ainz, ainda é apenas carisma graças a sua dublagem e visual, porque seu texto continua ruim e ele permanece unidimensional  Nota: 6.5/10


Nota do Gapso: 6/10


9º – Chio-chan no Tsuugakuro 

Fonte: Mangá
Gênero: Comédia, Slice of Life, Seinen
Diretor: Takayuki Inagaki (Rosario to Vampire)
Roteirista: Takayuki Inagaki (Rosario to Vampire)
Estúdio: Diomedea (Mondaiji-tachi, KanColle)
Episódios: 12
SobreEsta é uma história de uma menina nerd a caminho da escola, e sim. Tomando o seu caminho “habitual”, a história se torna uma aventura cada vez mais incomum, e ainda mais ridículo com os acontecimentos mais absurdos surgindo pelo caminho da garota. É preciso um sentimento desagradável com o qual muitos podem se identificar, a sensação de atraso e traz humor para isso – tornando-se uma situação hilária para se lembrar.

Mini-Review  (Aria): O que poderia acontecer no caminho até a escola? Para a Chio-chan quase tudo e isso se deve a criatividade e timing cômico da direção e roteiro que foram corajosos em apostar em um tipo de humor pensado para se situar no seu próprio contexto, utilizando o mínimo de referência a outras obras e assim ampliando a piada para mais pessoas. O elenco não exagerou na quantidade de personagens e tinha ótima interação e dinâmica, o que é essencial para a imersão na cena, ou seja, temos ótimos personagens e também devemos elogiar a animação e caretas que fizeram nesse anime situações cômicas ficarem ainda mais engraçadas. Como um todo e me abstendo da obrigação de julgar o mérito da relatividade humorística, estamos diante de um caso de sucesso e diferente, do qual recomendo certamente para qualquer tipo de pessoa. Nota: 8/10

Nota do Gapso: 7/10
8º – Hataraku Saibou (TV)
Fonte: Mangá
Gênero: Comédia
Diretor: Kenichi Suzuki (JoJo no Kimyou na Bouken (TV), Drifters)
Roteirista: Yuuko Kakihara (Asobi Asobase, Aikatsu Friends) e Kenichi Suzuki
Estúdio: David Production (Serie Jojo’s, Inu x Boku SS)
Episódios: 13

SobreDentro do corpo humano, há aproximadamente 60 milhões de células. Leucócitos, hemácias, plaquetas, macrófagos, células B de memória, células T killer, células exterminadoras naturais, células B, mastócitos e muito mais! Todas essas células diferentes funcionam incansavelmente dentro do corpo, nunca descansando por um momento, sempre tentando resistir à invasão de entidades estrangeiras como germes e vírus. até o inevitável final! De Akane Shimizu, vencedora do Prêmio Novato do Ano da Shounen Sirius, vem um conto informativo sobre células antropomorfizadas.


Mini-Review
ANÁLISE COMPLETA DO ANIME AQUI (ARIA). Nota: 8.5/10
Nota do Gapso: 7/10
Nota da Maya: 6.5/10

7º – Boku no Hero Academia 3


Fonte: Mangá
Gênero: Ação, Super Poderes, Escolar, Comédia
Diretor: Kenji Nagakasi (Boku Hero Academia 1 e 2)
Roteirista: Yousuke Kuroda (Boku no Hero 1 e 2, Btooom!)
Estúdio: Bones (FMAB, Boku no Hero, Kekkai Sensen)
Episódios: 25

Sobre:Terceira Temporada. O que é um herói? Para Midoriya Izuku, a resposta dessa pergunta sempre foi simples: “Tudo que eu quero ser!” E quem é o maior herói? Bem, o lendário All Might (Todo Poderoso), é claro. All Might é o herói número um e também o “Símbolo da Paz” mundial. Nem mesmo em seus sonhos mais loucos Izuku poderia imaginar que logo seu caminho cruzaria o de seu herói de infância. Em Boku no Hero Academia o status é governado pelas “Individualidades”, superpoderes singulares que se desenvolvem na infância. Mas infelizmente, o viciado em heróis, Midoriya “Deku” Izuku nunca teve uma Individualidade. Isto é, até conhecer All Might, o maior herói de todos. A transformação de sonhador em herói de Izuku começa na Academia U.A., a melhor escola de treinamento de heróis do Japão. Izuku fica eufórico quando é aceito para essa academia de prestígio, especialmente quando descobre que All Might é um dos professores. Que surpresas essa academia poderosa aguarda? Izuku será capaz de acompanhar os colegas de classe de elite?

Mini-Review (Maya): Boku no Hero não se trata apenas de uma história, de um personagem, e nem mesmo de só uma geração. A proposta desse anime centrasse na criação de novos heróis e nós acompanhamos essa formação que é composta por treinamentos, conceitos, lições de responsabilidade e a importância da experiência e o preparo para encarar o mundo lá fora. Mas, a história dos heróis da U.A. ainda não começou e essa terceira temporada marca o final desse processo de desenvolvimento, não de habilidades, mas de sucessores. É como se duas histórias estivessem sendo contadas em Boku no Hero, mas uma delas nós pegamos apenas o final, que é a geração do All Might. E nessa temporada há finalmente o clímax desse final e o choque entre as gerações aponta para um ciclo que deve se repetir, com novos vilões, novos heróis, novos rivais. É por isso que não se deve olhar para esse anime e cobrar e cobrar apenas ação e conflitos do bem e o mal, pois a proposta vai muito alem de um simples shounen porradeiro. 

Há histórias sendo contadas aqui. Há um grande referencial a personagens das Hqs, mangás e do cinema. E há uma construção cuidadosamente trabalhada para um novo ciclo de heróis, fortificados por laços, e vilões fortificados por ideais. Há alguns baixos por quebras rítmicas, porém no anime conseguiram transpassar muito bem as páginas do mangá e ainda nos beneficiar com mais uma ótima produção e não decepcionou nos momentos mais importantes. E o principal, o roteiro de BnHA permanece fiel à sua proposta. Nota: 8/10

Nota do Gapso: 7.5/8
Nota do Nick: 7/10


6º – Shoujo☆Kageki Revue Starlight
Fonte: Original
Gênero: Ação, Militar
Diretor: Tomohiro Furukawa (Brothers Conflict, Yuri Kuma)
Roteirista: Tatsuto Higuchi (Cross Ange, Schwarzesmarken)
Estúdio: Kinema Citrus (Made in Abyss, Barakamon)
Episódios: 12
SobreStarlight é uma trupe de música e dança que é adorada em todo o mundo. Karen e Hikari prometem uma a outra quando são jovens que um dia elas estarão juntas naquele palco. O tempo passa e agora as meninas têm 16 anos. Karen está muito entusiasmada com as lições que ela leva todos os dias, mantendo sua promessa em seu coração. Hikari transferiu escolas e agora está longe de Karen. Mas as engrenagens do destino se reviram, e as duas estão destinadas a se encontrar novamente. As meninas e outras Stage Girls competirão em um misterioso processo de audição para ganhar aceitação na trupe.


Nota do Aria: 8/10
Nota do Gapso: 7/10
Nota da Maya: 8/10
5º – Major 2nd
Fonte: Mangá
Gênero: Esporte, Drama, Comédia
Diretor: Tomohiro Furukawa (Brothers Conflict, Yuri Kuma)
Roteirista: Tatsuto Higuchi (Cross Ange, Schwarzesmarken)
Estúdio: NHK Enterprises (Major 2nd)
Episódios: 25
SobreDaigo nasceu como o filho de Gorou, um pai que é brilhante no esporte. Que caminho Daigo, que está sobrecarregado com grandes expectativas, seguirá no beisebol?


Mini Review (Maya): No meu texto de primeiras impressões de Major 2nd, muito do que comentei ali pode ser aplicado para a obra em geral. Em especial a caracterização dos personagens como crianças e como são bem escritos seus conflitos internos e externos. Ali eu comentei mais em particular sobre o Daigo, mas ao longo da série isso se estende para alguns personagens secundários, no entanto em escalas menores. O mais legal em Major são as quebras de expectativas e o improtagonismo que assombra o Daigo, sendo coisas que afetam diretamente no seu emocional, como os altos e baixos da sua estima. Major 2nd tem boas partidas de basebol, ou melhor, essas partidas tem algumas camadas de emoção e imprevisibilidade, tornando-as interessantes mesmo com uma produção mediana e bem simples que o anime possui. Não é um anime com algum destaque audiovisual, tirando a dupla de endings que são muito boas, mas é um anime com bastante alma, diverte, tem bons personagens e dramas não prolongados. E conta com um final excelente, que fecha com um simbólico arremesso do Goro para o Daigo, de um pai para um filho, de uma história que já acabou para uma que está começando. Nota: 8.5/10

Nota do Nick: 6.5/10


4º – Yama no Susume 3
Fonte: Original
Gênero: Aventura, Slice of Life, Comédia
Diretor: 
Roteirista: 
Estúdio: 8bit (Rewrite, Grisaia Series)
Episódios:12 (15min)
SobreTerceira temporada. Sobre os amigos de infância de Aoi, uma garota que prefere ficar dentro de lugares e quem tem acrofobia, e Hinata, uma garota que ama montanhas. Os dois decidem escalar uma montanha para mais uma vez ver o sol da manhã em seu pico, como faziam quando eram jovens.

Mini-Review (Aria): Antes, não confundam, slice of life verdadeiro como este não é apenas “ver pedaços da vida delas” ou “cute girls doing cute things” e nem se quer é comédia, ele consiste em se deixar permear na sua própria vida a evolução pessoal das personagens enquanto vemos coisas do cotidiano, para isso é preciso do diretor e criador original a capacidade de entender o que estávamos sentindo. O diretor Yuusuke Yamamoto dirigiu Welcome to NHK, então ele compreende muito bem a linha de raciocínio dos seus fãs e com isso ele pode finalizar a série mostrando a evolução no relacionamento das protagonistas e deixar uma lição de vida em cada episódio carregada de sentimento, o que digo é a essência de Yama no Susume é a superação dos obstáculos seja para escalar montanhas ou uma amizade se desfazendo. A dosagem de drama e alegria foram perfeitas e com a melhora na produção visual e sonora tivemos ótimos momentos de clímax, sendo a melhor temporada entre as três, e não se engane ser episódico é mais complexo do que ser linear, então para dar significado único a cada 15 minutos é preciso saber usar o seu tempo sabiamente com pausas estratégicas e ações sutis. Nota: 8/10
3º – Asobi Asobase
Fonte: Manga
Gênero: Comédia, Drama, Escolar
Diretor: Seiji Kishi (Angel Beats, Tsuki ga Kirei, Fate Apocrypha)
Roteirista: Yuuko Kakihara (Hataraku Saibou, Aikatsu Friends)
Estúdio: Lerche (Ass. Class., Danganronpa, Kuzu no Honkai)
Episódios: 12

SobreHanako, uma estudante atleticamente proficiente, mas de cabeça grossa, com um senso de moda esquisito, joga um jogo com a estudante de transferência americana Olivia. No entanto, seu vigor irritou seu colega de classe Kasuki, que não gosta de jogar, já que ela sempre foi provada por sua irmã por ser ruim com jogos. Com um rumo dos acontecimentos, descobriu-se que Hanako é terrível em inglês. Assim, ela pediu a sua colega estrangeira, Olivia, para ajudá-la, mas Olivia, que é nascida e criada no Japão com pais estrangeiros, não sabe falar inglês de verdade. E assim começa a vida cotidiana das três novas colegas.

Mini-Review (Gapso): Quem olha a abertura desse anime se engana em pensar que é um slice of life fofinho sobre três amigas queridinhas do colégio. Cada episódio de Asobi Asobase foi uma aventura nonsense diferente, passando por várias gags e etimologias diversas a cada nova esquete maluca de roteiro extremamente criativo. O visual do anime foi feito essencialmente para ser funcional com o timing do diretor: não poderiam faltar cenas e mais cenas de abuso visual artístico para fazer sarcasmos ou escracho das personas ou as situações presentes; as animações e ceninhas cômicas fora do padrão se esgueiraram até o último episódio, e não poderia ser menos do que uma fatídica comédia episódica non sense de garotas se divertindo no club de passar tempo – com direito a algumas visitas, uma professora maluca, um “mordomo” onipresente e ainda mais situações bizarras. Foi uma comédia que, como brinquei em outro post, ao final você não sabe se fica triste ou aliviado por ter acabado. Nota: 8/5

2º – Lupin III – Parte 5

Fonte: Original

Gênero: Ação, Aventura, Comédia
Diretor: Yuuichirou Yano (Mujin Wakusei Service, Lupin 2015)
Roteirista: Ichiro Okouchi (Devilman: Crybaby, Eureka Seven)
Estúdio: Telecom Animation Film (Lupin 2015)
Episódios: 24

Sobre: Na nova série, o Lupin III viajará para a França – o lar de seu avô e homônimo, o personagem principal do líder de Maurice Leblanc Arsène Lupin.

Mini-Review (Nick): Fico feliz que Lupin III ainda atrai um público suficiente para financiar a produção constante de shows e filmes. 

Esta é facilmente a franquia mais fascinante dos animes. É provavelmente o maior exemplo de uma franquia em evolução. Com a série original sendo em grande parte uma comédia, ela lentamente se gravou como um drama de assalto, e agora um drama criminal. 

Há muito o que amar nesta serie, e o ultimo episodio resume tudo o que eu amei: Zenigata só aparece no final para festejar por poder prender Lupin enquanto ele está fugindo. O show reforça o quão inútil Zenigata é em seu trabalho, mas também o estranho vínculo que existe entre ele e seu alvo. Jigen e, especialmente, Goemon entram em boas cenas de luta. Lupin e Fujiko sempre vão amar um ao outro, mesmo que eles não possam fazer isso da maneira mais normal. Tudo isso é Lupin até as bordas. É como ver o ultimo episodio de Lupin de 71 novamente. Para uma série que fez tanto para brincar com a franquia Lupin III, convenções, especialmente em trazê-los para a era digital, o show termina em um lugar bastante familiar. Nota: 8.5/5
1º – Planet With
Fonte: Original
Gênero: Comédia, Seinen, Sobrenatural
Diretor: Youhei Suzuki (UQ Holder!, Urara Meirochu)
Roteirista: Satoshi Mizukami (mangaká autor de Hoshi no Samidare)
Estúdio: J.C.Staff (Food Wars, DanMachi, Saiki Kusuo)
Episódios:13

SobreO teaser da história no site oficialJ diz: “Eu não sou um invasor, pois procuro vingança!”

Nota (Gapso): 8.5/10
Nota (Maya): 8/10
Tabela com os TOPs individuais dos redatores
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