Mahoutsukai no Yome #17 | Análise Semanal

Em um conto rápido o episódio dessa semana de Mahoutsukai tentou mostrar o poder das palavras das crianças em face ao mundo mágico em que desejos são ouvidos.

O desenvolvimento de Stella e Ethan como irmãos cresceu ao longo do capítulo que serviu quase como uma ‘lição de irmandade’ nas relações entre eles. O tal mago ancestral – que supera até Elias em poder – apareceu de novo pregando peças e fazendo a existência do garoto desaparecer, tal como a irmã desejou durante a briga dos dois. Esse mago, apesar de parecer maléfico, é um bobo demais ao ponto de nos permitir duas interpretações com isso: uma falta de criatividade do roteiro para um acréscimo melhor da história, ou o mago gosta de fazer esse tipo de coisa para que os outros possam, por um momento, realizar o que desejam e ver o quão estúpidos são em um arrependimento rápido, igualmente como fora quando Chise virou aquela raposa e fugiu pelo bosque. Mas é inegável a parte medonha dessa criatura, ele não pouparia esforços para fazer algo ruim se alguém bobeasse.

Esse tal Ancestral optou por uma esconde-esconde medíocre que acabou servindo apenas para um maior diálogo entre as partes: Elias com Ethan, as duas crianças masculinas que acabaram aprendendo um com outro, e Chise com Stella procurando pelos dois. Apesar de um desfecho simples, a moral dada é aquela de não desejar [ou falar] asneiras sem saber as consequências disso, levando em conta que você deve se arrepender se tal coisa de fato acontecer. 

Ao longo disso, Chise também mostrou como se importa em querer ajudar aqueles que mal conhecem direito. Uma vez ajudada pelas crises e traumas pessoais, a Slay Vega quer passar isso adiante e fazer o bem às pessoas próximas sempre que pode; ela mudou muito nesse sentindo após morar com Elias. Seus sacrifícios vêm sendo literalmente altos, desde o conto do velho em que ela precisou fazer uma magia que a esgotou, até quando ela ofertou “metade de meia xícara de chá” de seu sangue para que um monstro mostrasse o caminho pelo qual o Mago Ancestral percorreu com Ethan. O fato daquele excesso de magia em formato de flores que cresceram em seu urso ter sido oferecido como forma de “doce mágico” para as criaturas também foi bizarro, mas literalmente funcional.

Já Elias, não consegue entender direito o fator da solidariedade e persistiu, sem tempo da garota hesitar, para que algo fosse ganho pela sua ajuda.

Agora com uma nova amiga de promessa depois desse rápido conto, Magus’ Bride vai dar um novo passo no desenvolvimento do caso, quando Elias novamente ficará tenso por causa dos seus desconhecidos sentimentos de ciúme e entrará novamente em crise.

Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★ (++)
Extra


Bear Chise, por essa não se esperava.


***