Darling in the Franxx #2 | Análise Semanal


O nome do episódio era o foco realmente, “O que significa conectar? ”, e para definir “conectar” vários outros termos “pistilo” e “estame” ganharam novos significados em meio tantos termos diferentes, um merece destaque pela sua predisposição ao fanservice e foi falado aos montes é o “cockpit”.


A pergunta “O que significa conectar? ” É simples, o termo “conectar” não tem valor semântico sozinho sem o termo “amor”, a relação entre o “pistilo” e o “estame” em plantas é só de “conectar-se” e em ser humanos ela é mais complexa é uma relação amorosa que necessita pelo apreendido com a Ichigo ser reciproca sem a menor dúvida.

Não adianta ela, pelo o motivo que seja amar o Hiro, não será compatível porque “Ele não sentiu nada” ele não a ama e não é questão de disfunção sexual, ele no momento em que pensou na 02 fez o mecha desconectar, há também o fato de que se eles fossem compatíveis eles já seriam um par então era previsível o resultado. A relação é tão semelhante à de um casal que a troca de parceiro (a) lembra uma traição onde uma das partes sai machucada.


E Hiro nesse meio todo mais uma vez mostrou que não é um “chorão” com sua frase “Ou eu piloto ou eu estou morto” (não exatamente assim), a sua vontade e perseverança não deixa ele ir para qualquer lugar e voltar chorando depois, ele sabe para onde deve ir e sabe resolver a questão do “bullying” que é batendo no valentão que aproposito se mostrou ser um personagem chato daqueles com o objetivo de pôr o protagonista em movimento.

Afinal ele não entende ainda muito bem os motivos dos outros não gostarem dele e numa reação normal de proteção ele se devota a sua função sem se preocupar com seus próprios sentimentos, e talvez a função de trazer ele de voltar e mostrar do que ele é capaz seja da 02, mas espero mais funções nela.

Uma função extra seria a de trazer certo equilíbrio no anime para o tema delicado “a submissão da mulher ao homem”, não quero atrair nenhum debate feminista ou machista, mas a 02 poderia mostrar ser o exemplo de como neste universo não existe essa separação de gêneros quando se tem poder e que tudo na verdade é uma preocupação mais genética.


Porém a posição do cockpit não favorece muito a 02, talvez seja até devido a isso o aumento da popularidade, e antes de pensarmos mau sobre o fanservice algumas questões devem ser respondidas, o anime só tem fanservice como destaque? Não, existe uma história interessante, uma animação decente e são em poucos momentos onde aparece umas bundas, a sexualização era inesperada? Está no DNA da Trigger desde Kill la Kill ser sensual.

A última pergunta, é um fanservice igual ao dos outros? Não, por mais contrário que seja, é diferente porque não se faz com cenas na praia, águas quentes, sopro na calcinha, seios gigantes, biquínis e nem por quedas em posição estranha. Então querendo ou não é sensual, mas por ser diferente não incomoda tanto e não é algo preocupante no anime, tirando o efeito dominante disso nos assuntos lá fora.

Resta ainda entendermos mais sobre a 02, já sabemos que ela tem um número baixo por causa do seu DNA ser mais “puro”, mas em relação a quem? 01? Ainda há muitas questões. No geral foi um ótimo episódio tão bom quanto o anterior e sua abertura e encerramento são bons.

Extra:


É cada vez mais evidente que todo mundo ali tem como nome algo relacionado ao seu código até a responsável do grupo a Nana que é 7 em japonês, tirando o papa e a 02, no caso dela seu nome remete ao termo ‘oni’ (som de ‘o’ o zero, ni é dois), ‘oni’ significa demônio em português.

Não existe nenhuma referência forte, mas os mechas tem rostos bem similares ao de megamen:


É interessante destacar como a Trigger consegue fazer caretas:


A cena da 02 resumi como ela não precisa de palavras para se comunicar, sabia que não ia dar certo: