Mahoutsukai no Yome #13 | Análise Semanal

Com uma ousada reintrodução da série que jogou um monte de spoilers sobre o que acontecerá em breve, tivemos enfim neste episódio o aguardado diálogo entre Chise e Elias, embora a garota não tenha ficado totalmente satisfeita com isso.

Na conversa, que foi praticamente o único ponto conveniente de algum desenvolvimento no capítulo, Elias só mostrou como não entende realmente nada sobre sentimentos humanos enquanto Chise ensinava-o que aquilo que ele sentiu era solidão. Saudade. Aquele ato do mago em querer apagar a “lembrança ruim de Chise” demonstra como ele é inocentemente tolo ao ponto de tentar resolver qualquer coisa sem consentimento, como se não houvesse nenhum problema nisso. Ele não compreende sentimentos, o ato da valorização e a importância disso tudo como conjunto em construção de laços. Tudo que sabe é que humanos tendem a odiar monstros ou criaturas sombrias, então seu senso comum apenas apitava para que ele apagasse de Chise algo indesejável, que faria com que ela o temesse.


Após Chise falar um pouco sobre o seu passado, sem grandes novidades para nós, e explicar que Elias deu a ela um novo senso de família, o mago entendeu melhor a atitude da garota. Ele compreendeu que não entende de noções humanas, mas que tentará aprender isso com Chise os valores sentimentais necessários. O maior problema é que Elias ainda não fala sobre si mesmo, e ele inocentemente anida não deve enxergar motivos para falar sobre sua escuridão para Chise. Ele é só uma criança que tem muito a aprender.


No mais, o episódio correu com uma linda trilha sonora enquanto mostrava as várias atividades de Chise por alguns dias, e a direção encaixou o final do episódio para um visita inesperada daquele que sempre congratula os “novos magos que nasceram”. Foi estranha a forma como Elias o introduziu para Chise, para que após isso o homem que cheira a areia fosse capturá-la e transformá-la em uma raposa. Os frames que precederam este momento ilustraram a desconfiança de Elias para com o visitante enquanto o mesmo falava, mas ele baixou a guarda suficientemente para não conseguir seguir a Slay Vega em seu lado – o que foi estranho.


A nova revelação agora é que Chise mesmo sendo uma japonesa, possui sangue ocidental de seus ancestrais, provavelmente aqueles que denominavam-se Slay Vegas, já que isso vem dos seus cabelos cor de fogo que não são comuns no Japão. O encerramento do episódio fica como grande ponto de interrogação para quem acompanha apenas o anime: Por que Chise foi transformada em uma raposa?
O próximo episódio, além de mostrar o desfecho dessa visita, irá finalmente entrar no pequeno arco daquele velho senhor e a fada que o acompanha sem ele ver. Aquilo será emocionante.

Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★ (+++)

Extra

O “anel” que Chise utiliza em seu cordão serve para mostrar a verdadeira forma da alma daqueles por quem ela olha através do objeto.As duas visitas que ocorreram durante o episódio possuem algo ruim dentro de si, mostrando suas verdadeiras intenções.