TOP 10 Melhores Animes – Outubro/Fall/Outono 2017

Neste post estará listado o TOP10 animes da temporada de julho de 2017. 

Para cada anime haverá um mini e resumido review, além da nota à respectiva série. Lembrando que este não é um ranking, mas sim uma forma de listar os 10 melhores da temporada. A classificação é feita pelos que mais serviram como entretenimento (alguns estão em ordem aleatória por empate), já as notas é pela crítica a cada anime.  Na tabela a representação das notas. Clique aqui e entenda melhor sobre o sistema de notas.

Regras:
1. Animes que ainda não acabaram não entram no TOP.

2. Animes de outras temporadas que acabaram nesta podem entrar.


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10º – Kujira no Kora wa Sajou ni Utau

Fonte: Mangá
Gênero: Fantasia, Sci-Fi, Mistério, Drama, Shoujo
Diretor: Kyohei Ishiguro (Shigatsu wa Kimi no Uso, Occultic;Nine)
Estúdio: J.C. Staff (Food Wars, Prison School)
Episódios: 12
SobreChakuro é o arquivista de 14 anos da Balloon Whale, uma ilha quase utópica que flutua na superfície de um infinito mar de areia. Nove em dez dos habitantes da baleia de lama foram abençoados e amaldiçoados com a capacidade de usar saimia, poderes especiais que os condenam a uma morte precoce. Chakuro e seus amigos tropeçaram em outras ilhas, mas nunca se conheceram, viram ou até ouviram falar de um ser humano que não era o próprio. Um dia, Chakuro visita uma ilha tão grande como a Baleia de lama e encontra uma menina que mudará seu destino.

Review Feita do Nick

Nota: 4/10
9º – Kino no Tabi: The Beautiful World – The Animated Series

Fonte: Light Novel
Gênero: Ação, Aventura, Slice of Life
Diretor: Tomohisa Taguchi (Persona 3, Sousei no Onmyoujij)
Estúdio: Lerche (Kuzu no Honkai, Assass. Class.)
Episódios: 12
PV1 PV2  PV3

SobreA história segue as viagens de Kino, que monta uma motocicleta falante chamada Hermes. Eles exploram as pessoas e culturas de diferentes lugares ao longo de suas aventuras, gastando apenas três dias em cada ponto que param.


Nota: 5/10

8º – Just Because!

Fonte: Original
Gênero: Romance, Escolar
Diretor: Atsushi Kobayashi
Estúdio: Pine Jam (Getsuyoubi no Tawawa, Gamers!)
Episódios: 12

SobreNo final do segundo semestre do terceiro ano do ensino médio, quatro alunos estão preparados para a graduação e sentem o fim da vida escolar. Mas isso muda um pouco com a chegada de um estudante de transferência.

Nota: 6/10
7º – Fate/Apocrypha
Fonte: Mangá
Gênero: Ação, Histórico, Sobrenatural, Magia, Fantasia
Diretor: Yoshiyuki Asai (Charlotte)
Estúdio: A1-Pictures (Sword Art Online, Kimi no Uso)
Episódios: 25

SobreNo universo de Fate/Apocrypha o Graal foi removido de Fuyuki pelos nazistas. O grupo que saqueou o Graal, Yggmillennia, declara sua separação da Associação dos Magos e declarando a sua posse do Graal. Começa então uma Grande Guerra do Graal em Trifas na Romênia, com duas facções diferentes, a Facção Negra, cujos membros fazem parte da Yggmilennia, e a Facção Vermelha que representa os magos enviados pela Associação dos Magos. O Graal também convoca um Ruler para agir como mediador na Guerra. Saiba mais aqui.
Mini-Review
Apocrypha foi uma ousada série que se perdeu em meio ao seu roteiro e adaptação, tornando-se apenas um espetáculo visual de se assistir. Não havia como esperar que esse diretor conseguisse condensar e manusear bem tudo aquilo de história em 25 episódios com algo consistente em termos de narrativa. Não deu outra. O roteiro sofreu muitos problemas, a narrativa sofreu do impasse de ser desacelerada demais quando não devia, e as próprias coreografias e disposições das batalhas não se saíram bem. Quer dizer, as lutas foram mais rápidas e mais bagunçadas, em termos de “quem luta contra quem”, do que deveriam. Em contrapartida, a animação de Fate/Apocrypha foi a mais fluída do ano, com vários e vários episódios cheio de sakuga e fluidez, até mesmo deixando muito de lado a consistência de lado em muitos episódios para outros estilos de animação serem testados, estes episódios foram dirigidos por animadores jovens como forma de experiência, para um espetáculo visual para quem é fã de animação. 

Infelizmente, não basta ser bem animado para ser bom. Fate/Apocrypha acabou sendo não mais do que no máximo mediano por proporcionar lutas interessantes e bem feitas (visualmente), embora do resto não possa ser dito o mesmo. Talvez valha a pena para quem é fã do universo Fate, mas é um tanto complicado conseguir assistir tantos episódios de uma vez agora e não se entediar. Nota: 7/10
6º – Shokugeki no Souma 3: San no Sara

Fonte: Mangá
Gênero: Escolar, Shounen, Ecchi, Culinária
Diretor: Yoshitomo Yonetani (Food Wars, Food Wars 2)
Estúdio: J.C. Staff (Food Wars, Prison School)
Episódios: 12

SobreO sonho de Yukihira Souma é se tornar um chef em tempo integral no restaurante do seu pai e superar a habilidade culinária do mesmo. Mas, assim que Yukihira se forma no ensino médio, seu pai, Yukihira Jouichirou, fecha o restaurante para cozinhar na Europa. Embora deprimido, o espírito de luta de Soma é reavivado por um desafio de Jouichirou que é sobreviver em uma escola de culinária de elite, onde apenas 10% dos estudantes conseguem sua graduação. Será que Soma pode sobreviver ao desafio?

Mini-Review
Food Wars fez bem seu papel nos dois arcos mostrados na terceira temporada, com a mesma estrutura narrativa, que na primeira parte se baseou em um esforço do protagonista para conseguir alcançar o restaurante chinês, e na segunda, o esforço para não acabar com as “casas”. A decisão de dividir a terceira temporada em dois cours, e consequentemente no que pode se chamar de duas temporadas, acabou tirando a total satisfação que o anime deveria ter com o desfecho desse segundo arco, que embora parecesse bem surreal, conseguiu explicar bem a sua síntese para funcionar na galhofa sobre comida que é Shokugeki no Souma. Nota: 6/10

5º – Ballroom e Youkoso
Fonte: Mangá
Gênero: Esporte, Comédia, Romance, Shounen
Diretor: Yoshimi Itazu (Pigtails)
Estúdio: Productions I.G (Haikyuu!!)
Episódios: —

SobreA história é sobre um estudante do ensino médio, Fujita Tatara, que não conseguia encontrar qualquer objetivo na vida e passava o tempo sempre de braços cruzados. Certo dia, um grupo de delinquentes arranja uma luta com o garoto e ele é salvo por um homem misterioso. O homem o leva para uma aula de dança de salão. Enquanto é inspirado por um dançarina que estuda em sua escola, Hanaoka Shizuku, e seu parceiro, um dançarino genial, Hyoudou Kiyoharu, Tatara começa então a dedicar sua juventude a dança esportiva. 

Mini-Review
Embora tenha sofrido do que podemos falar de “graves problemas de animação” em ser um anime de dança que quase não demonstrou danças animadas, Ballroom surpreende no incrível desenvolvimento de personagens que é transcorrido durante a série. Não só do protagonista, mas como das garotas e dos outros personagens secundários. O impasse, a determinação e a angustia das vitórias e derrotas foram bem expressas no anime, e é inegável que seu desenvolvimento é mais do que decente. 

Sobre as danças em si, elas foram praticamente insatisfatórias por boa parte do anime que só repetiu alguns cortes dos personagens fazendo os mesmos gestos. Foi praticamente só em algumas partes do início e do final do anime em que ela recebeu uma boa performance. Outro problema foi a inconsistência no design dos personagens, mais especificamente do protagonista que mudava a forma do seu rosto (de infantil para sério, do nada) a quase todo momento. Esses problemas todos, mesmo tendo um grande peso na própria performance do que o anime devia mostrar, não foram críticos o suficiente de impedir que o anime brilhasse em outros pontos, principalmente no seu roteiro e na trilha sonora que foi interessante o tempo todo. 

Ballroom é um bom anime sobre esportes que peca em sua parte visual. Mas ainda assim, é dá para assistir e interessante de se ver. Nota: 7/10

4º – Blend S

Fonte: Mangá
Gênero: Comédia, Slice of Life
Diretor: Ryouji Masuyama
Estúdio: A1-Pictures (SAO, Shigatsu wa Kimi no Uso, Demi-chan)
Estreia: 07/10
Episódios: —
SobreA história é sobre Sakura Nomiya que, por natureza, é uma pessoa com má sorte e sempre fica em apuros, mas ela acaba conhecendo Dino, que gerencia uma cafeteria. No entanto, não é qualquer cafeteria, as maids que trabalham no lugar têm de agir de acordo com os seus “atributos”, sendo elas uma tsundere, uma imouto e uma sádica.. 4. Blend S 

Mini-Review
Blend S foi a comédia ala Working!! da temporada com seu elenco de personalidades diversificadas que trabalham muito bem juntos, desde as garotas com visual moe (que não agem tanto assim), até o garçom e o gerente maluco. A opção de querer ou não ver esse anime vai puramente do senso se humor de cada um, que não precisa de muitos fundamentos para ser válido. O anime apresentou episódios divertidos e um quase-avanço romântico entre dois personagens que foram persuadidos até o final. Foi uma comédia despretensiosa e divertida de assistir, para quem gostou da forma do seu humor. Nota: 7/10

3º – Kekkai Sensen & Beyond (Segunda Temporada). 
Fonte: Mangá
Gênero: Ação, Sobrenatural, Fantasia
Diretor: Shigehito Takayanagi (Kami Nomi zo Shiru Sekai)
Estúdio: Bones (FMAB, Hero Academia)
Episódios: 12

SobreUma fenda entre a Terra e os mundos inferiores abriu-se sobre a cidade de Nova Iorque, aprisionando os nova-iorquinos e criaturas de outras dimensões numa bolha impenetrável. Eles viveram juntos por anos, num mundo de loucos crimes de ficção científica. Agora, alguém ameaça destruir a bolha e um grupo espetacular de super-humanos trabalha para evitar isso.

Mini-Review
Kekkai Sensen & Beyond foi fiel e mostrou bem sua estrutura episódica narrativa que se faz grandiosa pelo desenvolvimento de vários personagens, vários pontos de vista e conflitos que acontecem naquela atormentada cidade. As relações de desenvolvimento, tanto do passado da cidade e da agência dos protagonistas, quanto das relações do Leo com sua irmã, são desenvolvidos e encaixados em meio a grandiosos conflitos que foram acontecendo durante o passar dos episódios. Kekkai Sensen com certeza não é para todo mundo pelo seu diferente ritmo episódico e sua estrutura narrativa que pode ser considerada confusa. Mas são boas histórias aglomeradas em um universo interessante que foi muito bem produzido no anime, com aquela trilha sonora espetacular que variou do Jazz ao Samba japonês, até seus cortes mais incríveis de animação que não faltaram nessa temporada Nota: 8/10

2º – Houseki no Kuni

Fonte: Mangá
Gênero: Sci-Fi, Fantasia, Seinen
Diretor: Takahiko Kyougoku (Gate, Love Live 1 e 2)
Estúdio: Orange (Estúdio de CGI)
Episódios: 12

SobreA história se passa em um futuro distante, em que uma nova forma de vida chamada Houseki nasce. Os 28 Houseki devem lutar contra os Tsukijin que querem atacá-los e transformá-los em “decorações”, assim para cada gema (ou jóia, como são chamados) é atribuído um papel, como um lutador ou um médico. Apesar de que ela espera lutar contra as pessoas da lua, Phos é uma jgema que não recebe nenhuma atribuição até que o gerente das gemas, Kongo, pede para editar uma revista de história natural.


Nota: 8.5/10
Shoujo Shuumatsu Ryokou (Girls’ Last Tour)

Fonte: Mangá
Gênero: Aventura, Slice of Life, Seinen
Diretor: Takaharu Ozaki (Persona 5: The Animation)
Estúdio: White Fox (Steins;Gate, Re:Zero)
Episódios: 12
PV1

Sobre: 
Toda a civilização está morta, exceto Chito e Yuuri. Então ambas, montadas na amada  e turbinada moto de Kettenkrad, vagam pelas ruínas desse mundo que ela já conhecem. Dia após dia elas procuram pela sua próxima refeição a cada passeio que fazem. Ambas garotas não deixam suas existências tão sombrias devido ao apoio que se dão, sempre procurando por comida e peças para melhorar a moto, as meninas vagam vagam o mundo cheio de nada, com as experiências e sentimentos que compartilham que são o seu motivo de viver.


Review Feita pelo Aria

Nota: 9/10

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