Made in Abyss #11 | Análise Semanal


O alerta da sexta camada e além dizia que ao voltar desta profundida “existiria a perda da humanidade ou mesmo a morte”, no começo não era possível entender como se perde a humanidade, agora temos a Nanachi exemplificando isto.

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Igual aos outros personagens Nanachi consegue ser uma das queridas, mesmo sendo ferry, seu estilo pouco preocupado com os outros mais na dela tenta tirar um pouco do desespero que circunda o Reg e sua “fofura” a torna muito querida, também é dela que se tirou toda a comédia neste episódio, e em resumo ela protagonizou bem e deu várias informações uteis.

Dela também tivemos a Mitty (escavadora monstro) que em primeiro instante e se perdemos o flashback poderíamos considera-la como alguém importante, mas ela não é, ela é só a amiga que se transformou e precisa agora se esconder da maldição, digo ela não é Lyza e sem conhecermos a história dela ficamos só com o exemplo de Hollow (oco) e impedidos de significar a última cena em algo mais sentimental.

Mesmos olhos do monstro, deve ser ela

Também estamos impedidos de entender o devaneio do Reg devido ao seu autoconhecimento, mas como dito muito antes estamos rumo a descobrir quem enviou e programou ele, não seria estranho ser a Lyza, e aquela cena serve para intrigar e relembrar sobre o cenário indicando que talvez estejamos perto. 

Porém podemos não chegar lá, houveram dois pontos estranhos no anime um deles é o seu tempo gasto no começo em reprisar e a busca pelos itens, eles tomaram um espaço considerável e visto o estado da Riku o anime vai ter que se desdobrar para iniciar a jornada novamente, seria ótimo um time skip agora, caso contrário vamos terminar com a Riku melhorando.


Por outro lado a reprise no começo não significa algo ruim, ela é mais um conserto para não quebrar a trilha sonora em duas partes, igual nas despedidas, tirando dela o efeito, para isto não acontecer seria melhor que os episódios tivessem 40 minutos de duração ou estivéssemos “maratonando”, provavelmente é por isto e outras razões que o último terá 60 minutos.

Não somente isso precisa de conserto, Reg tem se demonstrado incapaz de por si só continuar na jornada, chegamos num ponto onde seria impossível a narrativa existir sem a Nanachi, esta dependência se deve ao pouco treinamento e alta necessidade de sobreviver, ele precisa assumir o papel de herói diferente da Nanachi que foi treinada pela pratica, tempo e (criada) por um apito branco, por isso tem desempenho melhor, logo ele não vai ser héroi para todos os casos (lembrando do episódio da terceira camada).


Suas fraquezas estão cada vez custando mais caro e se não fosse a experiência estranhamente adquirida da nossa doutora, Riku estaria morta, ou seja, apesar dela ser treinada pelo ambiente não é normal ela ter amplo conhecimento na medicina alternativa a base da flora do abismo, isto exigi mais tarde uma explicação e ela já está sendo preparada com base na coleção de apitos.

Destacando assim os sub níveis de detalhes em made in abyss, deixando para quem buscou as expectativas certas um bom episódio, e para quem queria mais avanço ficará transtornado e pode até se chatear com tudo o que está acontecendo, em particular tenho a sensação de que perdemos a aventura e a trocamos pelo lado mistério e dark, talvez o lado aventura fosse passageiro.

Extra:

Arte da fuwa fuwa (fofinha) Nanachi:


Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★ (++)