Darling in the Franxx #16 | Análise Semanal

O episódio da semana é a calmaria antes da tempestade, o prelúdio dos finais Trigger, o momento feliz para entender o que é realmente ser humano e as próprias crianças pelo simples contraste.

A 02 é aceita novamente no grupo, não é como se eles tivessem muitas opções, é mais uma ação de ceder do que permitir, como se todos estivessem ignorando algo, e “falsidade” é o termo mais presente neste episódio. Após a última batalha o latifúndio encontra-se em estado decadente e as crianças são partes do navio naufragando porque ninguém pensa em fugir.

Do outro lado, os adultos mostram sua verdadeira personalidade, sacrificando o grupo, para supostamente conseguirem algo para o projeto deles de objetivo desconhecido, o que importa é as crianças são meramente coisas e elas estão finalmente começando a perceber o papel delas diante do Papa e Dr. Franxx.

Enquanto a 02 conseguiu entender que não é nas aparências que reside a humanidade, aproveitando sua própria descoberta e momento de “felicidade” a série aproveita para fortalecer o drama adiante com uma pitada de slice of life ou alegria, por mais que as aparências entregam a verdade de que o grupo ainda não está pronto para ser um só.
O ponto relevante e estendido durante a vida “cotidiana” é que eles começaram a ganhar asas, não precisam dos adultos para lavar a roupa, beber, comer e se quer precisam lutar, demonstrando mais uma justificava para fugirem, é um desejo que tenho faz tempo e revelaria o universo esquecido.

Mas eles são cobaias do Dr. Franxx, e cobaias não tem importância se vão morrer ou não, se vão sofrer ou não, vários novos problemas surgiram, a Miku com uns cabelos brancos? O futoshi com dificuldades para comer? E a própria nova abertura (que estava linda) também é preludio de problemas.

Mas então porque o episódio tratou de ser o mais feliz possível? Este é um mecanismo simples do nosso modo de pensar, só sabemos o que é “sujo” porque sabemos antes o que é “limpo”, então é importante um episódio como este antes do drama remetendo a própria frase do diretor “que para alguns personagens o final não será feliz” (frase adaptada), aproposito o cliffhanger revela a nova vilã.

As hipóteses sobre a nova personagem são de que ela é a 01, a rainha blue dos urossauros, para combater a 02, porém a certeza é faltará tempo para o anime aproveitar seus novos e antigos elementos, a cada episódio torna-se mais difícil colher os resultados, por isso é fato o único elemento que realmente saberemos será o passado da 02 e a própria origem dos parasitas, as expectativas de explorar o universo são pequenas e os relacionamentos são incertos.

Também estou pensando.

De modo geral o episódio era necessário e me agradou pelo seu lado slice of life, o cliffhanger não é o melhor recurso de roteiro para te levar ao próximo capítulo e até por isso o primeiro episódio não o usou mesmo podendo, então não é um sinal negativo para série e fico no aguardo do que virá.


Extra:

Para não deixar passar sem extra:

Aaa! Por isso não se corta o cabelo dos personagens.

Além disso talvez o livro não seja sobre a 02:

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