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Após o falecimento do personagem mais relevante e bem trabalhado da obra, o protagonista volta com sua insensatez nesse novo capítulo. Mirai ainda tem uma maneira confusa de pensar, ele tenta passar que é contra as mortes de quaisquer humanos, mesmo que sejam pessoas ruins, mas não consegue negar que a morte do Metropoliman salvou milhares de vidas e ainda a si próprios – embora o parceiro tenha morrido. O garoto sofre do inverso do maquiavelismo e não tenta justificar os meios pelos fins.
O problema é que a inconsistência e a visão vaga e supérflua de Mirai não leva o roteiro para lugar algum, apenas mostra o quão fraco é como personagem pelo fato de ter medo de “enfrentar vilões” por não achar certo matar pessoas, mesmo que isso se justifique (ou não) por vários meios. Não é como se houvesse uma resposta realmente feita para essa questão, entraríamos em um consenso moral e ético, mas o problema é que na obra isso é arrastado de maneira simplória e ridícula em um meio onde elementos sobrenaturais (anjos.. um battle royale para se tornar deus) tomam conta. Isso não faz sentido algum e o debate nem sequer tem espaço para existir aqui. Simplesmente é ruim.
Além da declaração inocente da Saki-chan para o protagonista, o restante do capítulo permeia a revelação do fato do anjo-Trump estar por trás de tudo com a tal flecha vermelha usada em Metropoliman ainda no colégio. O anjo aproveitou a abertura e revelações sobre a identidade do vilão para pegá-lo desprevenido e controlá-lo a partir de então descobrindo informações sobre suas armas e alvos.
Ademais, os personagens principais passaram um tempo junto com uma empatia que tentou ser criada em volta do casal, embora eu teme que seja tarde para algo assim, e a reunião com os anjos restantes dará início ai novo arco do mangá, que deve manter o mesmo padrão de vilões e estratégias ridículas.
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
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