Mahoutsukai no Yome #22 | Análise Semanal


Cartaphilus e Chise fizeram o contrato e agora a garota possui heterocromia artificial pelo implante da criatura. O episódio seguiu com flashbacks para tentar dar um fim aos mistérios que rodeavam o passado de Chise em sua infância.
As cenas da Slay Vega assistindo sua infância e seus bons momentos com sua família serviram para mostrar que de fato a ruiva já foi feliz enquanto criança. Não eram apenas sonhos utópicos. O que aconteceu de horrível foi devido ao fato de seu pai misteriosamente ter saído de casa, ele era o que tinha mais contato com o mundo mágico e provavelmente precisava fazer alguma coisa lá fora. Porém, nunca retornou. O peso deixado para a mãe de Chise, que precisava dar conta de todas criaturas malignas que surgiam durante o cotidiano da família, fez a mulher cair em uma própria maldição psicológica ao ponto de temer a vida da filha. Na verdade, ao ponto de desejar que a garota nunca tivesse nascido, pois sugeriu que assim sua vida seria mais tranquila, já que Chise é quem mais atrai tais criaturas por ter de nascença um corpo frágil.
O final já mostra Chise superando-se de seu passado, mostrando como foi possível, graças a todo esse sofrimento, que ela conhecesse pessoas incríveis que foram mostrados durante e a execução do anime. A Slay Vegga agora quer mais do que nunca viver, e não se importa  mesmo que precise sacrificar partes de si mesma para o monstro. A reação final da garota partindo para cima de Cartaphilus revela a sua nova vontade, embora o episódio não tenha deixado tão claro o que aquele final significava. O que queria passar.
Apesar de também corrido, o episódio teve seus momentos de terror com cenas de tensão à deriva, e mesmo que no mangá isso tudo seja muito mais horripilante e impactante, a produção aqui tenta, aparentemente, dar seu máximo para não capengar com todos os problemas que vêm ocorrendo, mesmo que com muita inconsistência. 

Avaliação: ★ ★  ★ ★ 

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