Shoujo Shuumatsu Ryokou #11 | Análise Semanal


Com o final se aproximando o tema volta a ser centrado na questão de “guerras”, encontramos um submarino nuclear, vimos o poder de destruição da antiga sociedade e o novo integrante começou a mostrar alguns segredos, ativando robô, abrindo portas, servindo para um grande proposito.


Demorou para a Chito perceber o quão semelhante era o gato com as antigas estátuas, talvez fosse porque agora vemos também a função dele, que é em resumo utilizar tecnologias perdidas e pelo visto esta relação devia existir há muito tempo, o suficiente para construírem templos reverenciando o conhecimento deste tipo de “gato”.

Elas ainda encontraram o primeiro livro em inglês com pistas do que seria o episódio, o seu título é “War and Human Civilization” (Guerra e Civilização Humana), onde na verdade “Civilização Humana” é sinônimo de “cultura” e elas se questionam novamente por que pessoas entram em guerras, um destes motivos são as diferenças culturais (religião), provavelmente geradas no fim por esta adoração ou não dos “gatos”.


E justamente por essas guerras somando o poder destrutivo mostrado pela Yuu que encontramos cidades todas destruídas, desertas, abandonadas é muito poder para brigar por pouca coisa, logo se comete o mesmo erro que em Hiroshima, é desumano e tenebroso o resultado quando alguma coisa assim é disparada e no início pode parecer simples e sem significado.

É justamente esta a reação demonstrada pela Yuu, rindo ao ver a cidade em chamas a Chito a esmurra, é algo simples, pequeno para você, mas do outro lado é tão grande, tão destrutivo, tão desumano que só deve ser evitado e pensando, não é algo tolo e banal ao ponto de ser rir, por isso Yuu fez por merecer. Nem sabíamos se tinha alguém por ali e se alguém morreu.


A guerra faz justamente isso, afastar das suas mãos o seu lado humano e faz tudo parecer como um serviço normal, entediante e banal, ou as vezes hilário, claro alguém parcialmente culpado nisto tudo é o “gato” até por isso ele fala “os humanos são assustadores”, mas mesmo assim ele continua abrindo portas e levando elas para um lugar diferente.

Talvez não o melhor lugar do mundo para a Yuu, elas terminam chegando em um submarino nuclear ainda funcional e com energia e elas exploram o interior até passarem pela porta mais perigosa, a porta tem alertas para não entrar e o símbolo de radioatividade, algo que provavelmente elas não conheçam, por isso elas não vão temer a porta, elas vão ficar sem entender.


Porém entendemos outra coisa, diferente dos primeiros episódios, temos agora um preparo para o último episódio, isto tem se tornado certeza, visto a utilidade do “gato” e sua entrada, e agora visto como eles conectaram alguns conceitos de outros episódios, repetindo o feito do episódio anterior.

Com o bônus que agora o clímax aconteceu acompanhando de uma ótima trilha sonora, “falando” o quanto intrigante e importante o submarino é, como dito anteriormente o anime sabe que é ritmo e quando encaixar determinadas coisas, músicas, frases, ações e saiba não é fácil fazer isto, é preciso muito autoconhecimento da série e de quem assiste.


Extras:

Houve algumas mudanças da abertura, a primeira foto de cada um é a antiga versão:


O livro “War and Human Civilization” faz uma referência direta ao livro “War in Human Civilization” de Azar Gat (Guerra na Civilização Humana), um livro que aborda estrategia militares, história militares e “guerra e paz” de modo geral. No mangá esta referência se torna mais clara pela troca do “and” por “in” que é o nome correto:



Avaliação: ★ ★ ★  ★ (+++)