Mahoutsukai no Yome #4 | Análise Semanal


Mahoutsukai não para de surpreender em tamanha criatividade que sua fantasia demonstra ter em não só abranger distintamente magos de feiticeiros, mas também em colocar outros tipos de criaturas e indivíduos mágicos capazes de interferir na história – e desta vez foi a vez dos gatos.
Chegando em uma das vilas dos gatos dentre montanhas das belissimas paisagens que o anime fez do leste europeu, agora entramos em um pequeno arco que abrange as almas corrompidas de humanos, mais especificamente de desejos egoístas e maléficos, que em geral, reuniram-se em uma espécime estranha de monstruosidade que agora ameaça a região. A ideia de “junção de tudo que é ruim em uma coisa só” não é nova, mas a obra consegue ser mais do que isso, ainda não ficou tão claro os motivos daquela mulher loria ter feito isso em relação ao seu marido, será melhor explicado no próximo episódio, mas a série consegue vincular a questão à Chise e Elias – além dos planos dos personagens que deram as caras ao final do episódio.



Durante a explicação da “rei dos gatos” Chise não conseguiu entender direito o conceito de uma mãe que deve dar sua vida para proteger os filhos – e isso se deve ao fato da realidade da protagonista ser totalmente oposta à convencional em que se deveria ter os pais presentes, fazendo os papéis de heróis de suas crianças. A garota indagou internamente os motivos de tentar entender essa determinação da gata, mas ainda assim serviu em ajudá-la em combater aquele mal. A explicação de Elias sobre ele ser um indivíduo essencialmente sombrio e não conseguir pactuar em magias de purificações fez sentido, e levando em consideração que Chise possui um potencial mágico muito maior do que o próprio mago ancião, foi bem convincente os motivos de Chise ser a ativadora da magia, ainda que ela esteja insegura a respeito disso por não saber conduzir nada ainda.

O diálogo entre Chise Elias em que ele fala sobre a nova vida que ela tem para frente, com uma chave que já está na porta e que basta abri-la, também foi bem interessante, ainda mais levando em consideração que Elias recebeu estas mesmas falas no passado – isso mostra como o mago que ainda é um tanto temido negativamente mudou (ou tentou mudar) de um longo tempo para cá, seu passado também é meio sombrio e por isso que o restante do episódio pôde ter dado a Chise muitas interrogações. 


Os dois personagens que se apresentaram no final do episódio apenas resolveram atrapalhar e confundir mais a garota, levando em conta que começaram a chamá-la de cobaia do mago. O fato de Ainsworth não revelar tanto os seus planos sobre a Slay Vega, e muito menos ser aberto o bastante para falar sobre ela e sobre si próprio, faz com que gire uma atmosfera estranha em realmente parecer que ele esconde algo referente a garota, mas não é bem assim na verdade. O cliffhanger final sobre a “morte de Chise” foi impactante para Chise, sim, pois ela não sabe da fragilidade e do curto período de vida que um Slay Vega tem – como já dito no episódio passado no diálogo entre Echo e Elias. Ela não escutou -, embora não seja uma surpresa para quem prestou atenção no último episódio, ou leu a última análise. O próximo episódio vai explicar melhor as causa do conflito entre aquela mulher loira e seu marido, além do que planejam os dois que apareceram no final. A certeza é que Chise ficará mais confusa do que nunca, e sua confiança em Elias pode ficar instável pelo fato do mago não ter contado a ela sobre como a sua raça funciona. A estranha relação entre os dois começará a se aprofundar, aos poucos.


Avaliação: ★ ★ ★  ★ 

Extra

A parte de “terror” que a obra coloca repentinamente.

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