Made in Abyss #8 | Análise Semanal


A nossa dupla mais do que pronta, agora tem conhecimento, armas e habilidade comprovadas para chegar no fundo do abismo só faltaria tempo, deixando de lado a carência, ter um episódio focado em Flashback, trazendo a lenda para o foco e não somente isso revelando seu rosto é um belo presente nessa primeira temporada.

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Nesse episódio houveram dois grandes fatos separados por um grande intervalo de tempo, ou pelo menos era o esperado, a surpresa proporcionada pela possibilidade de se alterar o fluxo do tempo se tornando mais devagar conforme mais fundo se vai é a única justificativa para os furos temporais visto na Ouzen e na Lyza.

Logo os fatos são, o anime está aproximando a evolução da Riku com a evolução da sua mãe num contexto totalmente diferente e ainda assim conectados com o objetivo de tentar explicar o porquê ela está viva, provavelmente conseguindo esperar esse tempo todo sem ficar velha, e definir ou treinar nossa dupla.


Não fugindo muito do clássico treinamento temos a evolução na força física com uma picareta, isso não significa mais batalhas, e mental que é a parte mais importante e no caso nos foi privado quais informações foram dadas, provavelmente pelo fato disso causar um “auto spoiler” então só podemos imaginar o que a Ouzen contou e visualizar os novos apitos brancos, a parte diferente do padrão é o tempo gasto, aqui estamos falando de meio episódio.

Então não perdendo tempo no treinamento pode se ter um espaço para uma despedida triste se aproveitar da trilha sonora e do brilho dessa equipe, isso significa para os ansiosos um alivio e preludio para novas aventuras, e não podemos esquecer a importância e esforço dado aos flashbacks, a cena em questão é o momento onde vemos o rosto da Lyza.


Esse instante é importante, não era esperado, não é normal, e foi usado sabiamente as tonalidades de cores e luzes no rosto e nos flashbacks em geral, estilos diferentes no traço também, são exemplos que a equipe se esforça para trazer algo decente e o maior culpado por isso é Masayuki Kojima no storyboard (guia o visual fazendo desenhos simples ou blueprints da animação) além de ser diretor.

Entre outras qualidades a que quero destacar é a ideia gerada de “abismos dentro do abismo”, ela tem sido um amparo na imersão facilitando à nos detectarmos o quanto fundo estamos indo, não somente com palavras descrevendo as camadas, e sim mostrando de fato a profundida envolvida, portanto a última cena não causa só intriga.


Além disso, tivemos nomeados os novos apitos, então provavelmente Ouzen dará lugar a outro personagem que acompanhará Riku e Reg, pode (deve) até ser que a robô coelha surja no próximo episódio para contar uns segredos, resumindo foi um episódio morno bem trabalhado melhor do que o anterior e demonstra a solida qualidade da equipe em fases mais simples do anime, esperamos manter esta consistência e ver o limite deles.

Extra:

Todos os novos apitos brancos:


O ultimo também aparece na abertura:
Aproposito o capacete dele lembra muito um em Destiny o “Helm of Saint-14″:

Caso você não jogue Destiny, então será o capacete do Daftpunk? Não, mas esse modelo de capacete é bem comum.

Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★ (+++)