Made in Abyss #7 | Análise Semanal


Após vários episódios de ideias pressupostas sobre a Mentirosa Ouzen pondo nossos sentimentos numa montanha russa e desafiando se estávamos certos chegamos a um resultado inesperado e complicado para a Riku, bem que gostaríamos que mais algumas coisas fossem mentiras, pelo menos o episódio foi melhor.

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O cliffhanger passado prometia explicações e cumpriu isto com folga dando novos sentidos a informações antigas, uma delas é referente ao resgate da Riku, onde naturalmente tínhamos uma justificativa clara sobre o uso do cubo e de fato não precisaria acrescentar nada, contudo made in abyss foi além e adicionou um efeito “ressurreição” e um colateral ao cubo.

Tradução: “Eu te enganei”

E tudo isso só foi possível pela Ouzen com seu sorriso e atuações melhores que sua força física, acrescentando o que faltava no episódio passado. Um fluxo de revelações com uma pitada de intrigas capazes de converter nossa certeza em dúvidas, levantando talvez uma referência ao gato da caixa (comentado anteriormente), do qual ela poderia estar viva e morta até que se olhasse dentro da caixa e em resumo essa incerteza permanece para Riku, afinal quando eles olharam dentro da caixa ela havia morrido e ressuscitada ou apenas tinha sobrevivido?

Além disso o amor dela ao abismo foi posto em cheque no efeito colateral, por isso não seria mais o resgate de sua mãe o maior motivo? Pensando nisto e somando a “certeza” da Lyza estar no fundo falta somente um treinamento para a nossa dupla assumir a jornada, treinamento não, é largados e jogados na selva para ver se sobrevivem com supervisão de uma mestra gentil, configurando um clichê das antigas executado de uma forma tão agradável que não seria justo considerar ruim.


A cena de luta também é algo bem executado e consegue causar o seu impacto e abalo emocional em quem assiste, afinal Reg é praticamente levado a limite e Riku coitada desmaia, logo após o teatro surgi alguém nesse acampamento (estava muito vazio) e mesmo nessa reviravolta nosso amor pela Ouzen de certa forma continua e é forte, ela consegue ser uma boa personagem criar climas diferentes, ser assustadora e mesmo sendo velha é forte (diga-se de passagem ela já passou mais de 50 anos no abismo e treinou Lysa quando criança).

Falando em tempo, umas das maiores preocupações tem sido o tempo disponível para o anime e seu ritmo devagar, anteriormente defendido aqui e agradável para alguns, o problema é que o mangá foi adaptado fielmente e culpar o ritmo por não termos um final fechado (ver a Lyza) é reclamar do próprio aspecto do material original, visto que estão adaptando a quantidade de capítulos padrão para esta obra, logo a solução definitiva aqui é torcer por uma segunda temporada afinal eles não vão resolver adaptar mais capítulos por episódio.

E no próximo episódio deveríamos encontrar a Coelha Robô para haver tempo hábil no desenvolvimento, e pelo que sei caso o treinamento não seja de muito agrado ele tende a não durar muito, provavelmente acaba em um episódio, depois então voltaremos ao ritmo normal do anime, descer e ficar mais dark. Em resumo minha nota aumenta um pouco devido a luta e a Ouzen.

Extra:

Perceba a Ouzen não é malvada ela é kawaii (bonitinha) e grande:

Cafuné na Trap.
Trap indo receber seu castigo.

Eu também gostei muito da armadura dela e vi que ela é uma grande referência aos samurais e quem sabe de Zieram Iria:


Imagem do anime Juubee Ninpuuchou, no caso poderia ser de qualquer samurai desde que seja com este chapéu.

Tradução: “Como punição por desobedecer minhas ordens, eu apenas a amarrei pelada depois.”
Se tinha duvida ele é uma trap e será punido por isso.

Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★ (+++)