Made in Abyss #2 | Análise Semanal


Nesse novo episódio é apresentado várias informações e aprendemos um pouco mais de como é explorar esse abismo que nós fascinamos por belos fundos e passados perigosos, o desejo aventureiro é o maior motivador, Riku sabe disso e por isso nos anima tanto em ver ela, porém nem tudo é felicidade.

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Contar algo ruim nunca é fácil, contar então sem ao menos dizer a palavra “morrer”, é assim que Made in Abyss trabalhou a notícia triste sobre a mãe da Riku, Lyza a Aniquiladora, retorna do abismo na única forma possível, representada por um apito branco diz-se sem palavras “ela morreu”.

E assim soubemos um pouco mais do passado de Riku, como as aventuras no abismo não são seguras e não se pode retornar de qualquer profundidade, apesar deles deixarem claro que não sabem a causa da maldição do abismo a pressão seria a mais provável, sendo assim é importante notar que aos poucos nesse início o anime cria um bom embasamento e explica as regras e o universo sem contudo nós sobrecarregar de informações.


Outro fator importante sua história começa a tomar algumas características extras, a comédia com a presença de gore (horror/terror) por diversas cenas e diálogos surge nesse episódio e veem para aliviar a tensão durante o anime, algumas delas requerem atenção para serem aproveitadas.

A personalidade da Riku começa a se mostrar na forma de uma menina pouco inteligente, afinal o artefato que sua mãe deixou para salvar ela foi recuperado por sua mãe mais tarde, ela sabe disso, pois se gabou anteriormente, segundo o robot-kun entra definitivamente na equipe e pelas censuras vista na carta, poucas as pessoas sabem quem ele é.

Então não seria surpresa aceitarem ele? Suas mãos são estranhas por isso o anime se pergunta, nós mesmo nos perguntamos se ele é humano ou não, estranho ou normal, então ao se destacar perguntas sobre si mesmo a série se demonstra autoconsciente, algo importante para definir essas estranhezas (outro instante deste foi no começo do episódio).


Enquanto isso o caminhar da história está em fase de construção e preparo, por isso a sensação de slice of life e desfechos mais informativos, com pequenos dados que mais tarde serão usados (a bussola), aonde aumenta o nosso anseio de ver eles entrarem no abismo, o exemplo está na conversa sobre a floresta invertida e na mensagem deixada à Riku.

E nada mais justo o próximo episódio se chamar “partida” (sair em jornada), esperamos a exploração de paisagens exóticas vistas na abertura, de outras na imaginação e junto o desafio de significar e trazer sentido a todos esses artefatos e mistérios, gostaríamos que tudo desse certo, mas Made in Abyss faz o que tem que ser feito, até chicotear a Riku.


De um modo geral já vem apresentando sua lógica, algumas perguntas foram respondidas, por que os adultos não voltam?, como os pais da Riku morreram?, entre outras. A trilha sonora esteve apagada e não por algo ruim, e sim pelos momentos, não houve a intenção de valorizar e nem desgastar as músicas, ainda temos muitas horas para ouvir e elas virão nas cenas certas, a animação continua igual.


Extra:

Um mapa de todo o abismo retirado do mangá com as doenças, desculpa está em inglês:

Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★ (+++)