Suka Suka – Devaneios #07 | Análise Semanal

 
Episódio um pouco mais tranquilo que o normal. A direção fez bem em novamente mostrar mais do cotidiano de Willerm com as garotinhas, imbuindo à trama o desenvolvimento de Chtholly. A garota concebeu um pacto com sua antiga, ou melhor dizendo, sua verdadeira eu, e agora está em um estado em que não é considerada mais Leprechaun com todos aqueles exames que tinham de serem feitos. Seus aspectos “humanos” estão voltando junto da estética que um dia já teve em sua outra vida. 
 
 
Ela foi audaciosa e corajosa o bastante para aguentar e desejar tanto viver ao ponto de aceitar o que fora feito, mas é visível que isto trará grandes consequências no futuro. Não é difícil de imaginar-se que Chtholly perderá toda sua atual personalidade/visual algum momento para então a sua antiga eu, Kutori, assumir o corpo. Se isto vale a pena? Para ela provavelmente sim. Conseguir ser uma exceção diante de todas as garotas que são criadas para serem armas de Guerra é uma conquista e tanto. Ser capaz de imaginar que existe a possibilidade de realizar o sonho de viver uma vida comum com alguém ao seu lado – Willerm, então nem se fale.
 
O protagonista vai tentar mover seus pauzinhos para afastar Chtholly na zona de combate com o intuito de estudar a singularidade que ocorre com ela. O velho sábio é uma peça importante para que isso aconteça e agora tudo acaba caindo como uma luva, o que pode dar errado? Willerm se empenhará mais do que nunca para salvá-la a fim de cumprir sua nova promessa, mas como aquele velho e a caveira irão reagir a isso?
 
 
Com esta pauta sobre a possível ausência da leprechaun de cabelos azuis, entra em cena a introdução das duas outras garotas já prontas para esse time de armas de guerra que ainda não haviam sido apresentadas – figuras interessantes.
 
Incrivelmente fortes e de personalidades chamativas, essas duas já estabelecem e mostram um tipo de conceito cultural que os seres vivos comuns desta época possuem sobre a antiga era dos humanos e sua soberania. Afirmar que os humanos tomavam conta da superfície e que estes na verdade não foram os vilões da história parece um conto que não se deve levar a sério. Fica fácil assimilar o porquê no desgosto deles pela nossa espécie com todos os relatos que foram perdido durante violentas batalhas e massacres de 500 anos atrás.
 
No geral o episódio foi mais em parte a esta reflexão pessoal e psicológica de Chtholly que o episódio busca mostrar mais da casualidade dos personagens em momentos mais pacíficos e comuns o possível; Diante de outros pequenos fragmentos de roteiro e situações adversas, como a Willerm ajudando a garotinha com suas compras fazendo com que ela facilmente se rendesse dizendo que o amava para mostrar como essas garotas cedem fácil para aqueles que mais se aproximam (ainda que neste caso acabou sendo um amor do tipo “pai e filha), trabalhar a esperança que a heroína um dia cogita conquistar foi um bom recurso para enriquecer o roteiro com as determinações dos personagens. O episódio foi satisfatório o suficiente com toda reflexão e planejamento.
 
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★ (+++)
Extra (Importante)
 
Com este episódio também ficou mais claro a existência desse grupo de exploração ala Shingeki no Kyojin que vai no território inimigo fazer pesquisas e quem sabe um dia conseguir tomar o espaço de volta, neste caso a superfície. É uma boa iniciativa mas exige uma demande enorme de mais garotas desse tipo. Isto é um problema.


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