Suka Suka – CREEPY #05 | Análise Semanal

Voltando a um ritmo mais devagar e explicativo, nessa semana Suka Suka resolver passar do suspense ao creepy de maneira bem subjetiva e visual – um pouco difícil de se decifrar.
 
Houve uma rápida recapitulação do que aconteceu durante a missão de Chtholly e o restante das lolis durante no episódio anterior. Entre várias cenas de ação com animação bem camuflada por uma direção decente foi explicado o motivo do abortar missão que ocorreu naquele momento. Aquelas bestas já são todas estranhas a ponto de me deixar com um enorme ponto de interrogação no rosto, mas a “nova besta” totalmente desconhecida que foi detectada foi ainda mais bizarro, sem contar que ela literalmente saiu de dentro da outra. Espero que em algum momento se aprofundem e explicar sobre toda essas anormalidades de maneira geral. Ainda que já tenham jogado em alguns diálogos sobre as criaturas, não está claro sua espécia, formação, etc.
 
CREEPY
A batalha evitou um possível suicídio de Chtholly para os personagens, embora pelo que já tenhamos visto a garota dos cabelos azuis atualmente preza por querer viver pela sua paixão ambulante. O que chamou atenção mesmo durante o decorrer dos 24 minutos de episódio foram as estranhas lembranças que vieram a tona com ela em alguns momentos oportunos. A direção visual trabalhada, utilizando elementos de terror visual com uma voz feminina infantil, foi bastante creepy e bem feita, as vezes esqueço que essa obra tem gore… O significado das palavras ditas eu não pude compreender por um todo, mas ao que parece ocorreu certo acontecimento não muito feliz em seu passado e ela está começando a despertar lembranças sobre isso. O que pode estar por vir?

 

A garota lobo/cachorro também se explicou e já serviu para tirar bastante dúvidas sobre o que se passa naquela cidade, com todo o diálogo sobre o seu pai ser o prefeito e querer aceitar a igualdade entre as raças naquele território – para a revolta de muitos. Que coincidência, não? Bahamut Virgin Soul está trabalhando um conceito parecido dentro da sua trama principal, e é muita coincidência para o momento atual que estamos passando. Agora fica só em mente a questão do quão importante para o roteiro da série será este conflito interno em uma cidade que é muito enfatizada como tão cultural, graciosa e querida. A ênfase criada aos vários pontos positivos da cidade durante os dois últimos episódios deve ter algum motivo.
 

 

A parte final do episódio foi muito bonita, reparem a boa fotografia acima. A revelação de Chtholly para com o seu amor foi muito suave ainda que não explicitamente dito entre os dois personagens (a parte em que diz que está apaixonada é um monólogo). A luta em que Willerm acaba com todos aqueles marginais foi bem interessante embora estranha de suas habilidades nada normais; agora o protagonista vai entrar de cabeça com os problemas atuais que também recorrem ao seu passado. 
 
Finalmente encontrou com os oficiais de quem tinha contato na sua época, e pelo visto até mesmo aquele velho senhor da estátua vai dar as caras no próximo episódio. Chtholly não quer vê-lo entrar na batalha, mas já tornou-se inevitável. O desenvolvimento agora é puramente do protagonista em tentar cumprir uma promessa em que outrora não conseguiu com eficácia. Ele não quer repetir o mesmo erro duas vezes, e a comparação do rosto choroso de Chtholly com a de sua outra conhecida retrata bem isso.


Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★ (++)

 
Extras

 

 
Me pergunto o quão rápido ele lançou essas moedas para acertarem os adversários com impacto o suficiente para os deixá-los sem consciência.. 


Pensei que ela, de alguma forma, iria literalmente “crescer” no exame. Me enganei. Mas até parece que fariam isso, afinal o que move o mundo para os otakus são lolis.