Análise Semanal: Shuumatsu no Izetta #09


Um episódio muito bom, que soube desenvolver as situações até o clímax e dá outro rumo a trama!

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Logo no inicio do episódio já acompanhamos a Izetta ajudando a resistência de algum país vizinho, e aparentemente ela vinha fazendo isso durante um período de 3 meses como é citado no anime. Essa sequência de vitórias por parte do ducado de Eylstadt trouxe uma maior paz para o país, o que foi muito bem evidenciado em algumas cenas e pela trilha sonora. Com uma excelente transição da paz apresentada até o caos que viria a ser gerado, seguindo uma progressão constante, trazendo duvidas e criando conflitos internos entre os personagens.

No entanto, o clima de paz que pairava sobre a obra durante esse episódio foi quebrado por uma invasão do Império Germânico, que veio a ser uma distração para um ataque no outro extremo de seus territórios. A batalha da Izetta contra a bruxa original foi relativamente rápida, apesar de terem um nível parecido. O ponto de reviravolta foi a pedra que se assemelha a um rubi que caiu nas mãos do Império Germânico, aparentemente ela consegue extrair a magia dos locais próximos a ela, criando um espaço completamente escasso de magia. Toda a construção dessa batalha foi muito bem planejada, o que é algo muito válido, já que vemos que ambos os lados tem a capacidade de pensar e executar os planos, independente da diferença de forças entre eles. 



Um dos pontos mais interessantes do episódio foi a bruxa original e a forma que ela foi trazida a vida. O método foi o de clonagem,utilizando os restos da bruxa que foi encontrada pelo Império Germânico, ela veio como uma casca vazia e sua personalidade só voltou quando teve contato com o sangue de Izetta, isso pode ser explicado pela suas células ainda conseguirem sentirem a magia, despertando a “alma” dela por meio de resquícios de uma magia semelhante a sua e ao beber tal sangue ela veio a conseguir recuperar seus poderes. A personalidade dela parece ter sido adulterada pelo o seu fim trágico, guardando um gigantesco rancor sobre o país que a traiu e servindo como motivação para sua existência.



 Sendo esse o momento em que todas as peças vão se encaixando e a trama começa tomar um rumo inesperado, seria Shuumatsu no Izetta uma narrativa que almeja retratar uma tragédia? Durante os últimos episódios a obra tem se tornado cada vez mais densa, e essa quebra que aconteceu nesse episódio reflete bem esse teor. Trazendo cada vez mais um senso de realismo em cima de seus conflitos, que é algo muito bem desenvolvido no episódio anterior. O ponto é se a obra vai criar seu “conto de fadas” baseado no final ideal ou no mais realista possível.

Extras: 


 Com a Izetta desempenhando um papel de protetora dos inimigos do Império Germânico, a mídia veio apresentá-la como uma heroína, como é mostrado nos jornais e na revista em quadrinhos. 



 Uma releitura da segunda guerra mundial em que o Império Germânico não fazia experiencias? Felizmente a obra usou uma alusão histórica para construir a sua trama, sendo muito grande referência e um ótimo recurso de roteiro.



 Um mesmo recurso pode ser usado para ambos os lados, com a derrota completa do Ducado de Eylstadt, a mídia também vai ser um recurso fundamental para o Império Germânico e essa cena ilustra bem isso.


 E novamente vemos uma das marcas registradas do Império Germânico/Nazistas, o guerra-relâmpago ou Blitzkrieg. 


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