Análise Semanal: Battery #04


Será que as coisas começarão a melhorar finalmente?

Mais calmo que o habitual, Battery em seu quarto capítulo resolveu algumas questões anteriormente deixadas de uma maneira um tanto quanto simples ou fácil.

O protagonista rebelde, Takumi, claramente abalado pelo o ocorrido acaba até sofrendo bullying dos veteranos do time pela forma de querer fazer tudo pelo seu jeito, apenas por ser um bom arremessador. E estranhamente, isso levou sua relação com Go de volta para o “normal”, embora ainda exista as desavenças entre a dupla. 
O treinador Tomura, embora odeie a rebeldia do menino, o quer de todas maneiras no seu time, pois sabe que não pode desperdiçar um potencial como esse. Ele como um bom japonês (ainda mais por já ter sido do time de beisebol no qual o avô de Harada era o treinador) está acostumado com o sistema tradicional e rigoroso dos times, em que a autoridade do técnico é a maior e todos o obedecem sem se atreverem a questionar, o que acontece com os outros jogadores desse time, – com exceção de Harada. 

Tomura ficou impressionado com o arremesso e eu com a boa animação.
Seu jeito individualista e oposto a todo esse sistema tradicional é uma barreira entre ele e o esporte. Nem mesmo seu avô acredita que ele vá melhorar na sua idade na maneira como está, pois seu modo de agir não o levará para lugar nenhum e muito pelo contrário, fará ele se autodestruir como jogador.

Battery vem desenvolvendo-se como uma crítica ao sistema educacional escolar e como isso pode afetar negativamente as crianças em seu desenvolvimento. Os personagens de maneira geral são simbolismos de pura crítica.

Avaliação: 3/5

Extras

Tomura já percebeu que Harada não vai mudar, ele terá que repensar seu modo de agir com o garoto que não obedece ordens supérfluas de pura hierarquia.
Acredito que o resto dos garotos do time ficaram com inveja de Harada não obedecer seu técnico e ainda sim possuir certo prestígio enquanto todos sempre seguiram suas ordens, como já mencionado no texto.